domingo, 28 de dezembro de 2008

Happy old year.

Hey Hey! Já era o Natal... e nada do meu post exclusivo sobre Crepúsculo. Acho que vou colocar isso ou na minha lista de 'coisas que falei que ia fazer e não fiz' ou na minha lista de 'coisas que tenho que fazer no ano novo'.

Mas bem, a segunda lista vai ficar pra janeiro, assim fica melhor pra achar ela aqui no fim do ano que vem - o primeiro post do primeiro mês (h). Mas já que todo mundo - 3 ou 4 amigos e um pessoal desconhecido que eu visito em blogs - tá fazendo uma retrospectiva, vamo lá também,[ironia]porque é moda, e eu tou na moda, babe.[/ironia]

Balanço geral de 2008
(tentando deixar organizado isso)

Melhor mês: provavelmente setembro, mas minha memória falha muito. Na verdade a partir de junho os meses foram bons. ;)
Melhor show: fui em poucos, mas o que eu mais curti foi o cover dos Beatles no Laranja. O Show em si tava uma droga, o lugar era um saco (primeira e última vez que vou no Laranja Mecânica), mas eles cantavam bem e deu pra cantar junto. Em segundo lugar fica Dead Fish, porque o show foi bem feito e o lugar era legal - descontando so 'chutes' na cabeça que eu levei...
Melhor festa: a minha de formatura \o/
Melhor filme: nossa, aí fica difícil... nada extremamente empolgante esse ano. Nem no cine nem na locadora. Pensei que Clone Wars fosse ser bom, mas virou uma decepção =s. O mais legal mesmo foi Juno, que foi no fim do ano passado/começo deste. Twilight também foi bom.
Melhor série: The Big Bang Theory.
Melhor banda: Nossa, muita banda nova esse ano, mas o mesmo caso do cinema. Pesando numas antigas que eu ouvi bastantão esse ano, fica Less Than Jake, Death Cab For Cutie e Snow Patrol.
Melhor passeio: Sampa com o pessoal da escola, ir ver uns negócios da ETEC de lá. Me entupi de Coca e foi tããão legal! A gente foi na prisão, pôxa...
Melhor livro: duas séries. As Crônicas de Artur do Bernard Cornwell no primeiro semestre e A Mediadora, da Meg Cabot, no segundo. Nada a ver um com o outro, mas tudo bem...

Pior mês: possivelmente março.
Pior show: Acústica no Teatro Municipal. O que salvou foram os amigos junto, porque tava um saco.
Pior festa: A maioria delas foram sem graça.
Pior filme: Antes só do que mal casado. Um lixo.
Pior série: Segundo todo mundo foi Heroes, mas eu só assisto as que me interessam, então...
Pior banda: Cavalera Conspiracy, blé.
Pior passeio: não lembro. Sério.
Pior livro: Breaking Down, dos que eu li. Mas talvez essa opinião seja mutável.

Resumindo tudo, foi um ano legal. Não trabalhei, que era algo que eu queria, mas aconteceu muita coisa e eu aprendi um monte. Foi meu último ano irresponsável - em teoria - e foi mesmo bem legal! 2009 vai ser mais corrido, mais 'novo' de verdade. Faculdade, estudar de noite, procurar emprego... mas, por incrível que pareça, eu não tou com medo.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Um Natal e um filme, chuva, madrugada e folks.

Hey, é Natal. Feliz Natal pra todo mundo!
êêêêêêê
\o/



Agora que já comemorei, quero observar algo que eu sempre observo, mas ninguém nunca me dá ouvidos ou se interessa. Sempre chove no Natal.
É bem engraçado.

sei que dezembro é época de chuva e tudo o mais, mas toda passagem do dia 24 pro dia 25 chove.
Bom, não preciso externar mais minha opinião sobre chuva, então é só um ponto positivo funny.
Aliás, Natal não é Natal sem chuva, sem Coca-Cola, sem o especial do Roberto Carlos e sem luzes. Acho que chove só pras luzes ficarem mais intensas. Muito inteligente.
(muito idiota essa teoria, isso sim)
Mas... WTF eu estou fazendo postando isso justo quando devia estar reunida com a família? Bom... esse blog não é sobre mim, só sobre meu cérebro. Mas digo que minha irmã ligou de Sampa e eu tou indo e vindo. Mas nada de peru, vinho ou arroz com passas.

Bom, falando em Natal e chuva, lembrei duma música ultra velha do Garbage, I'm only happy when it rains. Gosto muito dela e não sei porque acho ela com uma cara de Boas Festas...





Bom, depois de comentar o tempo, vamos ao assunto de agora.
Fui ver Twilight hoje - pela segunda vez, e sim, na véspera de Natal - e me simpatizei mais com o filme. É sempre meio estranho assistir algo que você já leu (li Crepúsculo em junho), isso é fato. Mas ficou uma boa adaptação. Ainda não penso muito nas continuações chatas (especialmente Eclipse e Breaking dawn), mas analisando o livro em si vejo agora que fui muito tirana quando cataloguei como 'ruim'.
É, as vezes os filmes fazem a gente se apegar mais aos livros.

Outra coisa boa do filme é a trilha sonora.
Bandas conhecidas - Muse, Linkin Park, Paramore - de um jeito meio despretencioso. Gostei bastante porque não força nada. Ou é o que parece, ao menos.

Baixe-a aqui.

E ouça a musiquinha romântica que toca enquanto o Edward tenta não matar a Bella. Never Think. Outra bem legal é Eyes on Fire do Blue Fundation. fikdik.

Apesar dos pontos fortes, teve muita coisa que merece ser comentada. Mas isso fica pra amanhã ou daqui a uns dias, num post exclusivo sobre Twilight the Series.
Aliás, tem umas críticas-resumos dos livros no blog da Paty Pondian, mas vou adiantando que ela esbanja opinião própria...

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Retratação

O Sam's Town tem a música mais FODA do Killers depois de Mr. Bringtside.
Pronto, falei.

Read My Mind

(antes que alguém o faça, digo: in my face')
Mas melhor me arrepender do que perder algo como isso!


Aproveitando o assunto, muito legais essas musicas especiais de Natal que eles lançam. Don't shoot me Santa e Joseph, better you than me.

Ambas tem vídeos, mas um especialista me disse que o segundo é bem bizarro, que é melhor ouvir só a música... então eu confio.
Também achei umas versões orquestradas das músicas deles, o The String Quartet Tribute to The Killers, que me deixaram babando aqui. *-*


Legal que a capa do CD, que é uma versão das músicas do Hot Fuss, é uma espécie de 'outro ângulo' do mesmo cenário - prédios - da capa do CD da banda.
*sem empolga mais ainda*


quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Tempus fugit

Tava assistindo Simpsons hoje e no comercial começou a passar aquela mensagem de fim de ano do Drummond, saca? "Receita de Ano Novo".
E tava pensando... Ano Novo não é Ano Novo sem essas coisas, não é? Mensagens, músicas, celebrações, amigo secreto, churrascos, visitas a parentes...
Em partes acho que isso é bem legal. Tipo... FÉRIAS!
Mas se for pensar um pouco, é meio triste comemorar as coisas só quando elas começam ou acabam. Principalmente se tratando de tempo. Como se comemora o tempo? Como se comemora só uma vez uma coisa que nunca pára? É mais ou menos iqual a história do aniversário, que a gente comemora a cada ano mas devia comemorar a cada segundo, já que a todo tempo estamos mais velhos.

Talvez justamente por ser fim de ano eu esteja pensando nisso, mas o tempo é engraçado. É um agente endógeno e exógeno ao mesmo tempo, não somente na Terra, mas na vida, nas cidades e nas pessoas também. É engraçada a relação que os homens têm com ele, sempre querendo segurar ao máximo, retê-lo entre os dedos igual água, e depois celebrando sua passagem e agradecendo pelas coisas vividas. Sentimos medo quando pensamos na passagem de algo que é impossivel de se deter e de rever. Até tentamos congelar, tirando fotos, guardando coisas em caixas, inventando filmes de ficção... mas no fim o que nos sobra são as lembranças do que aconteceu - do tempo externo, digamos assim - e não como no sentíamos, na realidade.

Não importa, a passagem do tempo não é algo questionável, embora a percepção dela seja. De qualquer forma, talvez por isso os Romanos tenham inventado a tão famosa expressão do Carpe Diem. Porque não conseguimos mudar as coisas ou refazê-las, não conseguimos voltar, ou ir para a frente adivinhando as certezas. Não temos certezas. Só temos... isso.
Mas isso é o sulficiente, creio eu.


"Sed fugit interea fugit irreparabile tempus" (Virgílio)

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

SKA otaku

Tempos que não falo de bandas de Ska aqui - aliás, nem lembro se já cheguei a falar especificamente de alguma - de vez em quando eu cito o Reel ou o Less Than Jake, mas acho que nunca especifiquei...

Bom, é um dos meus estilos de música preferidos, e geralmente não é muito conhecido. (Deixando claro que não é só porque é desconhecido que eu gosto, tá???) Mas dessa vez eu tenho que falar sobre uma banda bem diferente. (Bom, talvez não tanto, mas pro ritmo do Ska, é bem diferente sim).
Trata-se do Kemuri, uma banda japonesa de Ska, que parece bastante com o Less, se tratando de ska-punk e coisas assim...
O engraçado é que é otaku, e Ska é a coisa mais 'Ocidental-EUAlização' que eu posso pensar.. isso sim é um exemplo de globalização, ou de criatividade, ou de sei lá o que...
MAAAAAASSSS eles cantam em inglês.
Pelo menos algumas (acho que pro pessoal não estranhar tanto), pelo menos nesse vídeo aqui, que eu gostei bastante, diga-se de passagem.
Achei outras em japonês que são bem legais, embora difííííceis de se imaginar, aqui eu achei uma que parece mais Reggae que os Skas normais, mas vale a pena dar uma conferida, porque é bem engraçada!

Mas o melhor foi que eu comecei a pesquisar no Youtube (sempre!) e descobri mais uma banda. ISSO MESMO! Com tudo o que uma boa banda de Ska tem que ter:
Um nome bem grande e zuado (ou ao menos zuado)
Vocalistas bem diferentes (engraçados ou estranhos, você escolhe)
Cornetinhas
Muita gente, o sulficiente pra ser uma Orquestra...
... a Tokyo Paradise Orchestra!
Aqui (no vídeo aí embaixo) fazendo parceria com Puffy.
O que chega a ser Puffy, eu não sei (desconfio que sejam essas garotinhas aí), mas de qualquer forma a Orchestra é bem foda (H)


sábado, 13 de dezembro de 2008

Armageddon's



TODOMUNDO que tem uma faixa etária entre 18 e 15 anos já foi - ou é - fã de Linkin Park.
De qualquer forma, ouçam. Parecido ou não com o filme, o vídeo é demais.
Reason unknown do porque eu me senti 'em meio a chuva' quando ouvi essa música hoje. Simplesmente do nada ela me veio à cabeça e eu precisava ouvir.

Sem mais por enquanto.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

E agora?

Acabei de ler os blogs do Lucas e do Johnny e cheguei a triste conclusão de que não estou cuidando bem desse lugar. Primeiro, que ele tem um tom total de auto-análise e de sessão de críticas do FolhaTeen, coisa abominável.
Segundo... WTH is this, really?
Quando eu fiz o Maniac, foi pra restaurar o sentido antigo do Jeans'n Coke, que acabou virando um mural de textos desconexos sobre política muito mal feitos. A idéia original era escrever sobre as coisas que aparecem por aí e precisam ser comentadas, e iso foi atingido, por um espaço de tempo.
Até eu começar a escrever sobre coisas estranhas, tipo meus acessos de ouvinte de Radiohead ou crônicas escolares de lembranças num estilo Rubem Braga depois duns gorós...

Ou seja: desorganização.

Igual minhas fotos no Orkut, igual meu quarto, igual minha disposição de arquivos no PC.
Tou começando a ver a certeza da insanidade vindo... porque eu organizo as coisas por ordens não muito notáveis, e várias vezes sutis e desconexas.
Mas há um padrão. Sempre tem um.
Talvez eu deva colocar nas resoluções de ano novo :organizar por algum critério não-subjetivo as minhas coisas.

O problema agora é o que fazer. Migrar esses textos pro Jeans?
Eu ainda sinto falta daquele blog... tou pensando seriamente em inverter a situação, fazendo daqui uma terra-de-niguém onde rolem posts aleatórios sobre céu, terra e o que houver entre eles e lá colocar as notícias.
Mas escrevi tanta coisa aqui também, que é impossivel mudar tudo da noite para o dia.
Talvez eu nem faça nada, só continue seguindo meu padrão desconexo e escrevendo aqui mesmo. Acho que vou desativar de vez o Jeans e tentar reorganizar as coisas por aqui.
Não sei... e agora?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Mudar.

Uma coisa inevitável e quase sempre sofrível.
Desde sempre nós nos acostumamos com as coisas... mudanças geralmente são difíceis de ancarar de primeira como coisas boas, até porque geralmente elas nos são impostas de um jeito meio complicado. Quero dizer, não é como se fossem te adaptando às coisas novas... elas mudam e boa, sem avisar nem nada.

Terminar a escola de vez deve ser uma dessas piores mudanças. Porque não foram só 3 anos de colegial, foram 8 anos de ensino fuindamental, mais a pré-escola! Mais de uma década sentando em carteiras, resolvendo problemas e escrevendo, rabiscando, conversando... e de repente tudo acaba.

Eu acho que a minha ficha ainda não caiu, também. Apesar da choradeira alheia e do clima de fim de ano (com direito a pisca-pisca na escola, fotos com os professores, convites da formatura e blá's), eu ainda me sindo meio 'numb' com tudo isso. Talvez meu cérebro tenha bloqueado a noção de fim com medo da minha reação ser auto-destrutiva, ou talvez eu nunca tenha gostado dquele lugar de verdade.
Tá, parei a brincadeira.
Não é isso. É mais como um sentimendo de certeza de que a minha escola era feita de pessoas. Professores, amigos, colegas... Ao lugar físico só restam as lembranças... a escada onde eu ficava sentada esperando quando perdia aula, ou o palco onde a gente costumou a fazer rodinhas pra conversar. Sem as pessoas que faziam de lá 'a minha escola', só é um lugar qualquer, frio e estranho.
Por isso talvez não me sinta mal. As pessoas que eu conheci e que me importam vão comigo onde quer que eu vá, porque já fazem parte da minha história, da minha vida. Sempre vou lembrar de cada um lá, de cada história, de cada mania, cada jeito diferente...
Com cada um de lá eu aprendi uma coisa em especial. Aprendi a ser tolerante com os diferentes, e com os iguais também. A falar o que eu penso e a me defender - escola pode ser um lugar hostil, lol - e que os amigos podem ser tudo em todas as horas. Aprendi a cuidar daqueles que me são caros, e que não preciso ser a durona toda hora, porque eles gostam de mim mesmo sendo uma molenga bugada. xD


Bom, sei que depois dos choros do Gus, das risadas histéricas da Kelley, das tentativas de comer meu cérebro projetadas pelo Johnny, das ordens da Láhry, das histórias da Jéh, dos 'momentos' do Danilo e tudo o mais, esses foram alguns dos anos mais significativos da minha vida. E isso não vai sumir nunca.

toucompreguiçadeeditaressepostporissotemmuitacoisaerradaaquietátudomeiobugadomasnemligo

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Nevermind

Talvez eu só esteja com medo.
De qualquer forma agora é tão tarde pra mudar qualquer coisa.
Eu nem escrevo direito, sinceramente.


Talvez estejam certos e eu esteja errada. Na verdade é bem possível. Só que não dá mais pra me livrar da sensação que sempre me perseguiu e que agora me alcançou de vez.
Uma peça errada.

Errado. Errado. X. i.
Década passada. estranha. nada

É, Sid.

SID. Sid. Sid. Sid.
Como pode um teste tosco de internet me mostrar tantas coisas?



Talvez aquele menino maluco estivesse certo. Eu devia olhar com mais atenção pras pessoas e pra minha vida. Ia perceber que isso tudo é só uma espécie de jogo mal desenvolvido onde eu acabo sendo sempre uma peça perdida. Uma peça descartada.


"tá errado, vai pro lixo."

I'm not a metal head. I'm not a head, too.

Talvez eu perceba daqui a algum tempo que tudo isso não passa de bobagem, mas não consigo para de pensar que não faz sentido.
todos - todos - de alguma forma se encaixam em algum lugar desse mundo, nessa geração. mas eu sempre pareço vindo de algum lugar do passado. como aqueless caras dos anos 90 que dormiam o dia odo e ficavam vagando por aí quando não tinham nada pra fazer.
Mesmo meus gostos adquiridos no meio ainda são antigos... cinema, música, all star, mupy - o mupy é tão 90s que até me assombra. As cores.. são tão antigas...
Pensei que era nerd, sinceramente quase cheguei a acreditar que fosse. Da turma do 'não-danço-rebolation-em-rave', por exemplo.
Mas aí surgiram mais um monte de coisas que eu percebi que eu 'não sou', e cheguei a conclusão ali de cima, que realmente não me enquadro em nada.
Não sou noob. Não que eu saiba. Nem devia usar essa palavra, já que faz meio parte do dicionário de internet que eu não conheço.
Não gosto de animes. Um ou outro são legais (os antigos). Mas o fato de meio que 'desprezar' a cultura japonesa me faz ficar longe de 70% dos tipos básicos de nerds.
Não assisto séries. Só Big Bang Theory e Skins. Assistia anos incríveis também. Mas cada vez menos me empolgo com isso. Nem Lost eu vi - e olha que até o Johnny inventou de ver (meu amigo nerd que dança rebolation e sempre falou mal de Lost).
Não gosto mais de ficar ouvindo música. Ela me dá loops no cérebro. Também acho que tudo o que podia ser feito de bom já foi. (Mesmo o CD novo d Snow Ptrol sendo muito, muito bom).
Não gosto de álcool. Yeah, baby, não gosto.
Mas estranhamente até que gosto do cheiro de cigarro. Não que tenha coragem e vontade de fumar - eu tou com raiva, não com depressão, oks? - mas o cheiro de cigarro não me parece dos piores.
é melhor que cheiro de maionese, por exemplo.
Não tiro notas decentes. Um fiasco.
E não tirar notas é tão oldschool.
É o tipo de coisa que você vê gente fazendo na sessão da tarde, nos filminhos antigos de colegial.

Não quero que pensem, caros leitores, que menosprezo vossa geração. Não é nada disso. Eu acho a ultura de hoje em dia muito legal, sinceramente.
Só me dei conta que eu talvez não faça parte dela. Não é necessáriamente algo ruim, porque, vamos ser sinceros... quer quer alguém que nem sabe ficar em pé direito? Que descobriu - no último segundo de sua juventude - que não faz parte do meio que sempre achou que, mesmo nas beirinhas, estava dentro?
Não sou nerd, de nenhum tipo de nerd. De nerd só tenho o gosto de Star Wars - mas isso ninguém me tira. Rá.
Então... What The hell am I?
Posso até ouvir o Radiohead cantando... omg.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Questão de História.

1 – Comente, explique, dê exemplos dos principais fundamentos e objetivos do liberalismo econômico, citando seus expoentes.
Argumente sua resposta comparando com os dias atuais.

O liberalismo é um sistema econômico onde não há intervenção do governo em nada.
Seria como se todos os países fossem maiores de 18 anos, e vacinados. Só que algumas multinacionais aliciam países menores para trabalho escravo, e isso gera a pobreza e fome mundial.
Há algum tempo atrás em 1929, a bolsa de valores dos EUA quebrou feio por causa da hiperprodução e da falta de renda, gerando um novo esquema, o neoliberalismo de Keynes. O neoliberalismo é quando o governo regula o mercado, reduzindo (em teoria) as crises causadas pelas multinacionais fdp’s. Mas isso só acontece quando o governo é sensato e não tem dívidas, o que é impossível em países subdesenvolvidos.

Adam Smith queria fazer um bem livrando a economia da política. Só não sabia que a economia ia acabar mandando na política. Ou sabia? Haãn?

Quanto a Malthus, que dizia que a população ia crescer tanto que não haveria mais comida... demorou mais do que ele pensava, mas estava certo, em pontos.

A livre circulação de mercadorias favorece cada vez mais as grandes populações e tira definitivamente da rota de comércio os países mais pobres. A população aumentou, e precisa de comida. Mas as empresas precisam de energia... e de novo as empresas mandam na dinâmica da política mundial.
Malthus, você errou e acertou meu chapa. Vamos morrer de fome? Alguns já morrem... Mas não porque somos muitos, já que logo estoura mais uma guerra e acaba com isso. Morrem porque a comida simplesmente não chega lá. É cara, artigo de luxo. Coisa que era pra ser natural...
Pouca comida e muita gente? Ou muita comida pra pouca gente?

É, podia falar tudo isso na questão, mas vai lá... melhor editar o que o livro diz.

sábado, 29 de novembro de 2008

Chelly Guaraná com o Alan



Dancinha mágica da minha sala, 3°B.
Prestem atenção no meu professor de Geografia - o cara de camisa amarela na esquerda - dançando nada mais nada menos que REBOLATION!
U.A.U.

Quantas Raves e shows de Hardcore ele já não foi na vida pra conseguir fazer uma rodinha punk sozinho?
Essas coisas só acontecem no Industrial, mesmo...


Mais Chelly Guaraná aqui.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Snow Patrol e o carro do Vader ou Killers e o Floyd num CD só.

Alguém vê Mtv ainda?
Mais precisamente aquele programa tosco do Pimp My Ride versão Brasil que passou o Golzinho de uma menina fã de Star Wars e "tr00" como se fosse a coisa mais rara do mundo. Como se fosse realmente difícil achar meninas que gostem de Guerra nas Estrelas. E se pá ela nem curte muito, só tava fazendo mala pra ganhar a arrumada no carro..
Ah, go to hell!
Mas tá, tou levando a política de 'não falar nada se você não sabe', então deixe quieto. O golzinho da menina lá ficou bem foda, até. Quer dizer, eu até podia ser ela...
Porque não?
Ah, sim... porque eu nem dirijo e moro bem longe da capital e com certeza não vou achar um Gol a tempo de 'pimparem ele', e mesmo se eu fizesse isso com temas do Vader, nem ia ser mais originale talz. Mas tudo bem, tá tranquilo...

Na verdade isso é muito tosco.
Todo esse meu papo, digo. Então vamos a mais Mtv, e a mais indignação;
A música nova (e foda) do Snow Patrol só passou nas vinhetas até agora. Tou vendo eles ficarem passando o clipe as 3h da madrugada no LabAlgumNomeBizarro - bando de fdp anti-pop-rock-alternativo. Mas... quem precisa deles?
Então aqui vai Take Back the City:



Hey, engraçado como o vocalista do Snow parece o Marcelo Adnet:


Aliás, tempão que não assisto 15 Minutos, um dos últimos programas bons daquela emissora anti-indie-poprock (puta contradição, hein? RÁ).

Enfim, falando em 'indie pop', eis que ouvi o novo CD do Killers, Day & Age.
Começou devagar, bem devagar... quase como Sam's Town, mas então chegou em Dustland Fairytale, e daí eu fiquei tipo "Putz, os Killers voltaram com a essência deles de Hot Fuss, só que amadurecida e com uma bagagem bem legal!".
Então acabou Dustland - que só pelo nome já devia ser ouvida *-* - e começou algo bem, bem diferente: This Is Your Life.
Sons meio tribais misturados com rock and roll realmente fizeram algo muito, muito, muuuito mágico. Acho que fazia tempo que não ouvia nada novo tão empolgante.
Depois disso o CD deslancha de vez, volta àquele jeito despretencioso de falar de coisas caóticas sem se importar muito com nada que o Hot Fuss tinha e que eu gostava tanto, e fui ouvindo, fui ouvindo...

Uma música foda atrás da outra, até que... OPA! Um relógio! Sim, um puta dum relógio no maior estilo Time, e a música (Goodnight, Travel Well) me lembrou muito do Floyd, num geral.
O que me fez pensar que pôxa, Brandon Flowers rulez.
E também que, se você tem que se inspirar em algo, que seja em Pink Floyd, Smashing Pumpkins e todos esse malucos das cores que são demais...
E ainda que vou ouvir um bocado esse CD, viu.

Day & Age - The Killers (2008)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Green Day

Do nada me veio uma vontade de ouvir Green Day - Jesus of Suburbia.
Nem gosto tanto da música - aliás, GD pra mim ulimamente têm se tornado meio paradoxal, dede American Idiot. Sabe como é... uma banda que você era acostumada a ligar a zuação e a pistas de skate, por exemplo, virar uma 'banda conceitual' com um monte de camisetas e CDs e frases de Billy Joel como citações...
Nada que seja ruim, longe disso, o som ainda é bom. Menos a música título, o American Idiot é um CD bem legal, principalmente Holiday, St. Jimmy e Jesus of Suburbia.
Mas mesmo assim você vê um clima bem denso nas letras... clima de guerra.
Coisa que antes era meio q ligado a Bono Vox e coisas do gênero.

Mas dái eu vi Minority e me empolguei de novo (porque Jesus of Suburbia deixa a gente muito desiludido da vida), porque aquilo sim descreve o Green Day. Ou pelo menos costumava ser...



Espero que ninguém tenha percebido que isso aqui foi mais pra atualizar do que pra escrever algo de verdade..

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Asian childs of destiny



Esses asiáticos conseguem imitar o ocidente e fazer melhor, ainda. Não é a toa que tão se desenvolvendo muito mais rápido.
Tudo vem da China!

sábado, 8 de novembro de 2008

Notas aleatórias sobre música:


Vendo uns vídeos do Weezer aqui, pensei: puxa, bem que eles podiam voltar ao Brasil, e vir pra Sampa ou, de preferência, Campinas.
Realmente Rivers Cuomo sabe fazer músicas engraçadas/fofas/inteligentes (?). Quer dizer, quem mais ia colocar os Muppets num Video Clipe e ficar tudo bem?

Outro vídeo clipe bugado é o novo do Oasis, The Shock of The Lightning.


Veja se encontra algo suspeito na fumaça ou nas sombras... AUSHUAHSAUS


Essa música é do novo álbum deles, o Dig Out Your Soul, e tem mesmo um espírito digno do título. De qualquer forma, se tratando dos Gallagher, as coisas mais bizarras (não achei outra palavra) podem ficar legais - e vice versa.
Eu gostei um bocado dessa música, mais do que do álbum no geral. é bem o jeitão Oasis que eu já acostumei e gosto há um bom tempo. Nada, nada de decepções.

Última coisa por hoje: Rise Against. Banda que comecei a ouvir essa semana. Baixei o Sufferer and Witness , e pow, a banda pode dar as mãos pro Bad Religion no quesito "hardcore de primeira". Ainda tem o fato de que a voz 'rasgada' do vocal, Tim McIlralt, é muito linda.
E pôxa, vou te falar, toda banda que vem de Chicago vale ser ouvida.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Um tanto bem maior!

Já faz um tempo saiu o "novo" CD do Teatro Mágico, com umas músicas novas e umas que eu já tinha ouvido nos shows... De qualquer forma, a fórmula é a mesma, e continua acertando meu coração (desculpa a melação, e desculpa a rima, mas TM faz umas coisas assim).

Dá uma olhada nele: Segundo Ato.

"há uma alma em mim, alma calma que não condiz com nossa pressa"


Mas hoje tou meio filosofante, talvez por causa do Teatro, ou porque o céu tava num tom de cinza azulado que me dá a maior paz que eu preciso, ou porque pensei em muitas coisas e em nada, mas fiquei um pouco assim. E nem tou a fim de comentar da vida ou da morte, só deixar os dedos correrem no teclado por um tempo indeterminado.
Hoje pensei um bocado que queria uma gaita. Daquelas que se toca em fogueiras, sabe?
Talvez se tivesse escolhido uma gaita ao invéz de um violoncelo, as coisas fossem mais fáceis.
Quero uma gaita faz um tempo já. Na verdade desde que me lembro do som e do fogo.
Também pensei que preciso arranjar um jeito de sair daqui, igual o Sam fez em On The Road. Não sei porque, mas acho que perdi um pouco do medo de andar sozinha, talvez pela certeza de que tenho pra onde voltar (mesmo que não saiba se é uma certeza de verdade) ou porque sei que cresci e tenho que achar um lugar pra mim, ou só um caminho pra ir indo.
Pensei que não tenho exatamente que chegar a um fim.


"Eu não pareco meu pai
Nem pareco com meu irmão
Sei que toda mãe é santa
Mas a incerteza traz inspiração

Tem beijo que parece mordida
Tem mordida que parece carinho
Tem carinho que parece briga
Tem briga que aparece pra trazer sorriso

Tem sorriso que parece choro
Tem choro que é por alegria
Tem dia que parece noite
E a tristeza parece poesia

Tem motivo pra viver de novo
Tem o novo que quer ter motivo
Tem aquele que parece feio
Mas o coração nos diz que é o mais bonito

Descobrir o verdadeiro sentido das coisas
É querer saber demais"

Sonho de uma flauta - Teatro Mágico

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Trailer oficial de Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Trailer oficial de Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Algumas coisas devem ser observadas:
1 Dumbledore no maior estilo "Galdalf lutando contra Balrog" - talvez por causa de todo aquele fogo.
2 Cadê o Voldy? Ele mal aparece nesse trailer!
3 É impressão minha ou fizeram uma Lilá Brown clone de Hermione Granger?
4 Cadê o clima sombrio e tenebroso q deveria pairar sobre as cabeças daqueles que têm uma batalha contra o mal se anunciando?

Bom, de qualquer forma, eu gostava mais do antigo:

"Quando somos criancas, somos um pouco de cada coisa. Artista, cientista, atleta, erudito. Às vezes parece que crescer é desistir destas coisas, uma a uma. Todos nos arrependemos por coisas das quais desistimos. Algo de que sentimos falta. De que desistimos por sermos muito preguiçosos, ou por não conseguirmos nos sobressair, ou por termos medo".

- Kevin Arnold, in ANOS INDRÍVEIS, episódio "Coda"



Não sei bem do que você está falando, meu amigo. Mas sei que esses meses têm passado como anos, e me sinto cansado e velho demais para lutar, para sequer acreditar em grandes coisas.
Que tenho eu a ver com os males do mundo? Nem Caeiro, cantando a natureza antes do seu fim, pôde sentir os males do mundo. Eu só quero, talvez, seguir um caminho reto em busca de uma fonte. Uma fonte da juventude.

sábado, 25 de outubro de 2008

All started with a Big Bang...

... pelo menos no que se diz respeito ao meu gosto maníaco por séries.
The Big Bang Theory é, acho, que meu maior vício momentâneo. Corri pra acompanhar a 2ª temporada e tou com muito, muito dó de apagar eles do PC.
não que já não tenha gravado tudo...

Leonard: What is she doing? She's really a mad for keep our videos on her PC.//Sheldom: surelly she is not. She just know that it's a wise sacrifice to posterity.


Mas tenho que dizer que nunca fui muito fã de coisas humorísticas. Gosto de um humor meio estranho, na realidade, e risadas forçadas estilo Friends sempre me davam raiva. Mas Big Bang quebrou minhas teorias. Rá.
A série em si é simples: mostra a rotina de quatro caras que são muito, muito nerds (com tudo aquilo de ser fã de animações, séries de ficção, quadrinhos, cientistas, filmes e problemas de socialização) com uma garota muito bonita que nem terminou a faculdade comunitária - whatever it means.

Bom, isso dá muita, muita confusão. Principalmente quando os universos se chocam. E a graça tá bem na forma que eles usam pra lidar com coisas meio simples e na total falta de senso.
Tenho que dizer, ainda, que a alma disso é o Sheldom. Sem ele BBT não teria a mínima graça. Toda a falta e tato e
carência em contraste com a prepotência e a inteligência é uma coisa bem legal se de ver personificada. Também tem aquilo de 'identificação com o personagem', que sempre tem.
De qualquer forma, o Jim Parsons, ator que interpreta o Sheldom, é um cara que realmente gosta de atuação, se você for ver por esses termos. O cara fundou uma companhia de teatro e tudo! Além disso, fez uma ponta em Garden State como ''o cara da armadura medieval''. E com certeza o Braff escolheu bem o pessoal praquele filme.




segunda-feira, 20 de outubro de 2008

ET(c)'s

Hoje tava aqui, em frente ao computador pensando... pensando em muitas coisas.
Bom, na verdade acho que eu tava ouvindo Less Than Jake e enrolando no Orkut, mas tava pensando também. De repente, minha irmã me chama lá da sala pra eu ver isso:



Uma matéria do Jornal Nacional sobre os arquivos ingleses a respeito de Ovnis e coisas desse tipo. Os arquivos foram abertos e 'organizou-se' uma discussão sobre os Objetos, e tudo o mais.
Daí eu fiquei pensando em duas coisas. Leia aqui.

A primeira: ET's dão muito lucro.
Sem querer ir contra o mundo capitalista nem atacá-lo, mas Et's dão grana. Filmes de Et's dão grana. Cidades atacadas por Et's dão grana. Porque Et's são como se fosse uma forma física de um mistério que convive com a gente a todo momento... aquelas velhas peguntas de quem somos, para onde vamos e porque estamos aqui, e a mais sincera: estamos sozinhos aqui?

Porque podemos ser mais de 6 bilhões de 'formiguinhas', mas nos sentimos só... sempre olhamos pro céu e imaginamos se há outra raça de formiguinhas se sentindo assim também, olhando as grandes estrelas e pensando o que tem lá. Ou formigas maléficas mutantes querendo tomar nosso formigueirinho lindo - como se nós mesmos já não tivéssemos destruído a maior parte dele, acumulando pulgões e bolores. Seja o que for, isso nos interessa. Humanos gostam do desconhecido.

Talvez por isso haja tantos filmes de Et's. Basicamnete são os meus preferidos, filmes de ficção com do Steven Spielberg. Podem falar o que for do Spielberg, eu acho ele o máximo. Quer ver porquê? Lembra de MIB, Homens de Preto?
Nesse filme, Spielberg ligou fatos comuns da cultura norte-americana e lendas locais para uma história totalmente maluca, mas que, puxa, é super legal. Acho que eu já assisti MIB umas 26 vezes, sem exagero (tudo bem q volta e meia passa no Tela Quente), e ainda acho legal.


K e J, agentes da MIB. Will Smith despontou depois desse papel.


Outro filme bom sobre Et's é Sinais, do M Night Shaymalan, um diretor indiano que faz o tipo de suspense que eu gosto. Ele também fez A Vila e O Sexto Sentido, e parece gostar um bocado de atores de ação em seus filmes.
Também há Independence Day, Guerra dos Mundos, Alien, Arquivo X (não citando a série), Contatos Imediatos de 3° Grau, Os Esquecidos...
Blockbusters. É isso que se garante com filmes de Et's. Sejam eles de ficção, terror, suspense ou comédia. Et's são mainstream sempre.

Mas pôxa, são legais. Eu as vezes não gosto de filmes de Et's, mas é muito raro... até os mais estranhos e forçados eu gosto, porque têm aquele humor trash que tanto me agrada (¬¬).

Agora, não sei se vão continuar dando ibope assim se for comprovada a existência deles, com esses arquivos e tudo o mais (o que é muito, muito, muuuuito difícil). Se isso acontecer é mais provável um caos com pessoas querendo fugir duma invasão. Mas, puxa, como fugir da Terra? Vão ter que avançar com as pesquisas espaciais.
é, realmente... Et's movimentam muito dinheiro.


A outra coisa que eu pensei era... bem... era que a Grã Bretanha e toda a Europa deve estar em um estado bem evoluido da ordem social. Porque, pôxa... só mesmo sem nenhum problema terreno pra querer causar uma polêmica estelar dessas. Os 'fãs' de OVNIS já tão comemorando e tudo o mais... deve ter uns caras loucos armando barracas em lugares altos também, con cartazes em Klingon e tudo...
Mas é divertido, isso é.

Bom, quem vir um ET me avisa, pode ser meu pai. Ele se perdeu uns tempos atrás numa nebulosa quando vinha me buscar...
(paia detected... abordar post.)





PS: reconheço que terminou ridículo.

domingo, 19 de outubro de 2008

Onde está Wally 2.0

Quer perder seu tempo procurando nomes de bandas ou séries nesses desenhos?



Nessa imagem tem 75 nomes de bandas... boa sorte aí.

E aqui tem um jogo mais fácil, em flash, sobre nomes de séries... bem engraçado também.

Pow, preciso aprender a procurar essas coisas por mim mesma... ¬¬

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Editando o de antes: esqueci de dar os créditos e agradecer o André. Sem ele não teria Shins nem Scrubs.
Pô, vlw, corel!

Sobre coisas com "S"

Bom, desde que me tornei adepta de assistir seriados e baixá-los que descobri umas coisas bem legais. Por exeplo, tem três tipos de seriados básicos:
os de humor
os de suspense, ação e mistério (as vezes tudo isso junto)
e os "filosóficos".

Mas as vezes eles se misturam, criando umas coisas bem interessantes... tipo Scrubs, série que eu tou começando a assistir (bem atrasada, infelizmente) e é realmente uma obra prima.
Em parte por causa da atuação do Zach Braff, cara que além de atuar, é diretor e roteirista. Ele fez um filme que eu assisti a um tempo atrás, o Garden State... e puxa, acho que foi um dos melhores. Ele é foda, a Natalie Portman é foda.. os dois juntos ficou muito bom!

Mas não é exatamente do Braff que vou falar, mas sim de duas séries, Scrubs e Skins. Totalmente diferentes (em teoria), mas que podem ter um fundo bem parecido...
Scrubs usa o humor e a 'viagem' do JD (o Braff) pra mostrar umas grandes verdades da vida, mesclando um certo drama muito bem disfarçado de piadas e ambientado num hospital meio caótico. Nada de E.R., nada de House... Scrubs realmente parece muito bom por ser... único.
Já Skins, tou dando um tiro no escuro, falando sobre ele... A única coisa que eu vi foi esse vídeo aqui (valeu lucas ^^) e me fez pensar um pouco.
De certa forma, é bem forte. A história é mais ou menos sobre a juventude de hoje e é totalmente 'liberal' (se bem que eu ainda acho que qualquer comortamento ordenado, por mais depravado que seja, ainda é conservador. Mas não vou discutir isso aqui.) Daí nós temos um padrão: zoeira, muita zoeira.
Mas, puxa vida, porque eu tou falando diso? Bom, porque por trás da zoeira tem muita coisa legal. Tipo a Cassie correndo no vídeo que eu vi. Tipo uma cidade grande e você tão pequeno... não sei se vou ver tão cedo isso, já que minha vida de newbie tá me enchendo de Big Bang Theory, Scrubs, Battlestar Galactica e futuramente de Star Trek - sim, a antigona!
Mas com certeza uma hora vou assistir isso, e provavelmente vou gostar.

Mas então, depois de tudo isso, vou ao principal: The Shins.
Não, não é uma série.
É uma banda *aplausos de fundo* =P
Com gaita e com letras lindas. Alegre e ao mesmo tempo meio saudante (que dá saudade)... ouvi os Shins em Garden State, graças ao Braff, e depois ouvi mais, e descobri que o nome parecia um espirro e tudo... mas realmente é muito bom.

domingo, 5 de outubro de 2008

Sobre goblins

Uma discussão desde ontem sobre goblins e seres da mitologia nórdica tem me interessado um bocado. Nós lemos um monte de coisas sobre esses seres, mas as decrições são controversas e muitas vezes são confundidos com gnomos, duendes, leprechauns e outros.
Pensando nisso, tentei fazer um perfil geral de como é um goblin, apesar de Tolkien descrevendo Orcs e JK fazendo-os banqueiros... Uma pesquisa com os escritores britânicos de fantasia que mais estudaram do assunto - ou não, dependendo do caso - me ocupou por um bom tempo nesse dia chuvoso, enquanto esperava minha coruja chegar com o pacote de chocolates que eu encomendei.
Vamos ao assunto, então.

Indo direto a fonte - ou seja, ao Bernard Conrwell, o escritor histórico inglês com quem eu geralmente aprendo um bocado - temos uma referência vaga, porém muito confiável, sobre os goblins. Ela está na página 209 do livro "O Último Reino", onde Cornwell faz referência ao Nihtgenga, ou goblin, palavra que significa caminhante noturno.
No mesmo livro, na p.215, ele coloca os goblins entre os seres que vinham a Midgard - a Terra - durante a noite, os Sceadungengan, "andarilhos das sombras". Cornwell descreve esses seres como metamorfos que não eram vivos nem mortos, feras da noite. (p. 73)
Na internet eu encontrei uma descrição bastante baseada na mitologia de Tolkien afirmando que os goblins geralmente são associados ao mal. São de hábitos sociais primários, vivendo em cavernas. É uma coisa meio duvidosa, mas já nos leva vagamente a idéia de Orcs.
Tolkien realmente se referiu a goblins e a Orcs em seus textos. Algumas vezes como sinônimos, outras vezes ele colocou termos como duendes. A primeira vez que citou goblins foi no poema Goblin Feet, de 1915. Ele caracterizava criaturas estranhas e parecidas com duendes. O termo muda mais tarde, citando as vezes duendes e orcs ou goblins e orcs, sugerindo que duendes e goblins poderiam ser parecidos ou a mesma espécie.
Também há uma variação do sentido léxico da palavra Orc, que em 1915 significava monstro ou demônio, em 1917 tem uma variação para uma espécie de gnomo. Também há uma indicação de Christopher Tolkien de que a palavra 'gnomo' seja a correção da palavra goblin (Contos Inacabados, notas).

Outro lugar onde se confundem goblins e duendes é em Hary Potter. A tradutora da série, Lia Wyler, traduz como duendes os goblins encarregados do banco de Gringotes (primeira aparição em Harry Potter e a pedra filosofal). Podemos considerar a ligação de duendes coma sorte e o ouro,a ssim sendo indicados para cuidar de um banco. Mas isso também sugere que possam ser parecidos, ou que a tradutora errou feio.
Jk Rolling descreve os goblins como inteligentes, baixinhos, sérios e zangados e faz deles banqueiros de Gringotes e forjadores dos melhores objetos de ouro. Os goblins têm uma sociedade organizade e desenvolvida e desprezam os bruxos, já tendo se revoltado algumas vezes. O gosto por cavernas e o aspecto de crueldade ainda são preservados, mas não são exatamente maus como as descrições mitológicas sugerem.
Mas a melhor descrição que eu encontrei foi a de Eoin Colfer, nos livros da série de Artemis Fowl. Para Colfer, goblins são criaturas repitilíneas e malvadas, com a língua bifurcada, verdes e usam magia de fogo. São estúpidos, porém podem ser perigosos. Não são ligados aos duendes, que mais parecem elfos voadores (ainda na linguagem do Eoin, onde elfos são baixos, marrons ou castanhos e não voam) de orelhas pontudas.
Me agrada a versão dele porque ela pode englobar as outras e ainda ser bem descritiva. Também goblin sempre foi uma palavra que me lembrava algo de réptil. Tá bom que a parte do fogo é meio estranha, mas ela se encaixa bem nos contextos de Artemis Fowl. Nos resta imaginar como é um goblin real, basendo nas caracteríticas em comum e dando mais peso - obviamente - pro Cornwell e pro Tolkien.
Seria um ser noturno, que vive em cavernas e não é amistoso. Sua forma não pode realmente ser encontrada, mas eu imagino que talvez seja algo ligado à terra.
Enfim, pelo menos sabemos onde podemos encontrá-los.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

The Force Unleashed




Parando um pouco com esses textos nonsense, vamos voltar à 'realidade'. Ta aí o jogo mais esperado pelos maníacos de plantão - ou seja, por mim ú.u
É bom ressaltar a minha falta de experiência com jogos eletrônicos, graças falta de apoio familiar e financeiro - também pode ser pela intolerância a derrota infundada que desenvolvi durante os últimos dez anos. Porém, 'beirando' os dezoito, isso já não tem muito sentido. Mas vamos ao jogo.
A história se passa entre o filme III e o IV (vingança dos sith e uma nova esperança) e você vai ser nada mais nada menos do que um aprendiz com podereres possivelmente quase maiores - não vou dar o braço a torcer - do que seu mestre, Darth Vader.
Bom, pelos trailers que eu vi e pelo que o pessoal já falou, parece mesmo um bom jogo. Tá nas plataformas do PS (2 e 3), do Wii e do X-Box (mas é claaaro, não?). Os gráficos tão bem legais, também.

falta só testar...
So.. SO! let's to the mall to buy this game! \o/
Felizes dos meus sobrinhos, porque em teoria vou comprar pra eles ¬¬

domingo, 7 de setembro de 2008

That's me in the corner.

Bom, aqui estou eu. Msn em off pra poder escrever sem parar, entre fotos do Jedicon, comunidades aleatórias no orkut e R.E.M. no MP.
Então talvez isso fique com cara de final de festa, quando todo mundo já tá meio bêbado e meio deprê. A culpa vai ser toda do R.E.M.
Só tava pensando que as vezes a gente se sente meio que numa encruzilhada, esperando o sinal fechar pra atravessar a rua.
São tão engraçados esses segundos.
A mente se enche de imagens, pensamentos, lembranças... pra dali a pouco virar um vazio que beira a hipnose.
Apesar do trânisto, é um momento totalmente introspectivo. Você e seus pensamentos.
Não é uma coisa comparável a qualquer outro momento de pensar, quando você tá relaxado e pode controlar as coisas... não, é um momento no qual seus sentidos - visão e audição, geralmente - tão voltados pro semáforo, e sua mente vaga livre.
Acho que quem quer se conhecer, deve ficar na faixa de pedestres esperando o sinal abrir.

É engraçado, porque também é meio melancólico. Toda espera é melancólica. Mas quando inevitavelmente você tem que ficar frente a frente com você - sem a razão ou o domínio dos sentidos pra ajudar - as coisas ficam meio caóticas.
Surgem razões inexistenciais, planos pro futuro, frases de filmes, trechos de livros, cenas da escola, de casa, músicas, coisas que você não fez, ou não devia ter feito... tudo num embaralhado confuso que afinal de contas é a sua cabeça.
E quando o sinal finalmente fecha, aparece aquela sensação de ir pra lugar nenhum que a gente fica quando pensa muito - mas olha, ninguém pensou nada.

Nossa, que inútil.
Acho que vou deletar isso. Ou postar no Coke, que tá mais filosófico ultimamente...
Enfim, são 2 da manhã, e acho que bebi um pouco demais. Coca-cola, claro. ;)


engov: máquina do tempo - ultramen
Depois dessa fiquei animada.

sábado, 30 de agosto de 2008

THE DARK SIDE

... me seduziu.

Esse blog é a filosofia séria com o título mais contraditório do mundo.
Ó, sim... aquela teoria do Marx de que o capitalismo leva o vírus do próprio fim se aplica ao meu blog, não? Pois o Jeans e Coca Cola de capitalista só tem o nome... e tá meio que indo pro seu fim, mesmo.
Não, meus caros... por mais desanimada que eu esteja me sentindo hoje, não vou assassinar a minha prórpia 'história'.

só vou deixar o link do outro lado da Força.
MANIACLAND!
antes de fazer 'aff': é inspirado em Alice no País das Maravilhas, em Stradivarius e em muito rock progressivo.
ultimamente tenho escrito mais lá, mesmo...

terça-feira, 29 de julho de 2008

Sendo irônico

Algumas pessoas têm um dom natural de uma espécie de humor diferente do escrachado, a ironia.
Ironia é, além de uma figura de linguagem, a forma de se comunicar mais contraditória, depois do mutismo.

Como toda forma de comunicação, têm seus problemas. Quem não entende a ironia muitas vezes acha o "Irônico" (ser que usa de ironia) uma pessoa com problemas mentais ou mal humorada. O Irônico, por sua vez, vê nos leigos um campo vasto para a depreciação.
O que fazer, então, para viver em paz numa sociedade onde tantos são incapazes de entender essa sutileza?
Antes de tudo, ironia não é humor negro. O humor negro, embora muitas vezes mal assimilado, não é tão complexo quanto a ironia.
Também esta, não pode ser compreendida senão por alguém que também compreenda as regras da prática. Se não assim, usar ironia sem saber controlá-la pode fazer a pessoa ser tachada de exagerada, e exagero é o ponto principal da ausência da ironia verdadeira.
Não se usa exageiros em ironias a não ser que se queira demonstrar a leigos o uso da mesma. Deixando ela 'escrachada' e tornando o entendimento mais fácil.
Porém, os dominadores da arte raramente usam de exagero, porque sentem prazer em ver a cara dos leigos diante de informações imprecisas e contraditórias.

Mas isso praticamente impossibilita a comunicação.

Um exemplo:

Irônico conversando com leigo:

I: Oi!
L: Oi, tudo bem com você?
I: Não.
L: Nossa! O que aconteceu, cara?
I (sem graça): Ah, nada não... tava zuando! Tá tudo bem sim. E você?
L: Tudo ótimo! Consegui aquele CD do Rush que eu queria, agora tenho que tirar as músicas... tem material pra muiiito tempo!
I: Ah, que legal! Mas pra você vai levar uma semana só! Você é tãããão bom com a guitarra! Até chorei uma vez que ouvi você tocando lá no Square.

(O nosso irônico não liga de parecer falso - outro problema da ironia - e também não nega presas fáceis. Se o Ego do leigo for predominante, ele nem vai perceber a ironia, e vai ser vítima de mais flechadas. Esperemos que ele seja desconfiado e mude para um assunto neutro.)

L: Que isso, cara... quando eu toquei lá tava sem ensaiar fazia um tempo, já...
I (baixinho): Percebeu-se...
L:Oi?
I: Ah, nada não, cara! Tava pensando só que amanhã tem aula de geometria. Você já fez a TDC?
L: Ainda não, tá complicado a parte de calcular uns ângulos, lá...
I: Complicado? Magina... tenho certeza que vou tirar 10 em tudo!
L: Sério? Pow, me empresta tua TDC então, cara! Porque aquele monte de ângulos tão me enforcando!
I: Nem, não empresto TDC.
L: Porque não, cara? Eu já emprestei um monte pra você!
I: É, as que você me emprestou tavam per-feitas!
L: Aff... você tá sendo irônico, né?
I: Magina...

A conversa segue sem se aprofundar muito em nada, porque o nosso Irônico não dá o braço a torcer.
A grande vantagem da ironia é que o Irônico é sempre querido por todos, diferente daquele que tem o senso de humor negro, que é tachado de mentiroso, estranho e sem graça pelos leigos.
Mas agora, vamos imaginar uma conversa entre dois irônicos:

I¹: Oi!
I²: Oi, tudo bem?
I¹: Não.
I²: UHAHUSUHAUHUSHUAS Que pior! Viu, ontem tava lá na biblioteca a adivinha só quem chegou!
I¹: Adivinhei, já! Adivinha quem eu adivinhei?
I²: A Maíra, cara. Chegou perto de mim toda curiosa perguntando o que eu tava fazendo, se eu já tinha terminado o trabalho do Roger e visto o filme novo do Adam Sandler.
I¹: AUHSUHAHUSUHAUHS Ela é tãão espontânea, hein? E que mavavilha de papo... mas diz aí, porque você tá falando da menina maaais tudo da sala logo agora que eu tava comendo?
I²: É que ela chegou falando de você. Disse que o Fubá tinha falado que você fez a TDC com os olhos fechados, e veio pedir pra eu pedir pra você empestar pra ela, porque ela não entendeu nada.
I¹: Mas se eu emprestar pra ela o Fubá vai ficar com ciúme...
I²: UHAUHSUHAUHSUHAS
I¹: Ela queria era encher o saco, cara.
I²: Magina, ela é tãão legal! Só não pediu direto porque acha que você não gosta muito dela...
I¹: De onde ela tirou essa idéia?
I²: Deve ter sido daquela vez que ela dedurou você pro Flávio, das pixações na lousa...
I¹: Será? Mas não tenho culpa se ela não sabe controlar os sentimentos a meu respeito. Só porque ela não veio falar comigo, não empresto a TDC.
I²: Tá todo mundo acreditando nessa TDC do Hell.
I¹: Não é minha culpa.
I²: Claro, claro...


Instigante, não? Como qualquer língua, só dois fluentes conseguem se entender bem, sem passar por grandes problemas.
Homenagem ao Johnny, o amigo mais irônico que eu tenho, do qual já fui muitas vezes vítima (já que meu humor é mais tétrico e rústico) e recentemente aprendi a dissernir a arte.
Última pérola dele:
"Lorival, você vai dançar créu no challenge day?" (para o nosso amabilíssimo professor de inglês).



Bom, terminou de carregar o vídeo, então vou me despedindo por hoje!
Só vou colocar o vídeo que tava abrindo enquanto eu escrevia isso, pra não perder tudo:





The Cure
não é uma banda irônica, nem ao menos engraçada.
Aliás, muitas vezes dá medo. Principalmente com Robert Smith de olhos vermelhos e... crianças!
Mas foi por causa deste vídeo que saiu esse post, então faça um favor e assista. Boys don't cry, a mais conhecida deles.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Os melhores (os piores) vilões.

Estava eu vagando pelo Potterish quando me deparei com a seguinte informação: "Voldemort no topo da lista dos maiores vilões de todos os tempos".
Não sou apaixonada pelo Riddle, mas não consegui pensar em ninguém pior que ele. Fui dar uma olhada e isso acabou me inspirando!
Foi uma lista feita pela AOL sobre os maiores vilões do cinema (acho que o critério que eles usaram não foi maldade, mas 'famosidade'), e Você-Sabe-Quem ficou em primeiro lugar.


Aqui está o Top 10 da Lista de vilões da AOL:


01. Lord Voldemort, Harry Potter series (2005-2007)
02. Darth Vader, Guerra nas Estrelas (1977-2005)
03. Bruxa Má, O Mágico de Oz (1939)
04. Hannibal Lecter, O silêncio dos Inocentes (1991)
05. Joker, Batman: O cavaleiro das Trevas (2008)
06. Goldfinger, 007 contra Goldfinger (1964)
07. Chigurgh, Onde os fracos não têm vez (2007)
08. Hans Gruber, Duro de Matar (1988)
09. Max Cady, Cabo do Medo (1991)
10. Rainha, Branca de Neve e os Sete Anões (1937)

fonte: Potterish


Só que eu discordava de algo, principalmente do Vader em segundo lugar. Darth Vader não é um vilão, tanto não é que matou o mestre (esse sim um vilão odiável) para defender o filho.
E, por mim, Sidious é pior que Voldemort.
Aí eu me empolguei e fiz a minha lista da vilania, comentada:


01. Palpatine, ou Darth Sidious, de Star Wars (décadas de planos malignos e mentes controladas para comandar a Galáxia, acho que é a pessoa que mais odeio do cinema)
02. Lord Voldemort, o bruxo das trevas.
03. Freedy Krueger, de 'A Hora do Pesadelo'
04. Venom, do Homem Aranha (aquela 'simbiose' que fazia todos ficarem orgulhosos e inconsequentes)
05. Chuck, o Boneco Assassino (porque ele é horrivelmente semelhante com o Chuck de 'Os Anjinhos', e isso piora tudo)
06. T-1000, de O Exterminador do Futuro 2 (ele não acaba! Simplesmente volta, volta e volta atrás da Sarah e do John!)
07. Heathcliff, de 'O Morro dos Ventos Uivantes' (controverso, porém odiável)
08. Sauron, Senhor do Escuro, e dos Anéis (que mente perversa inventa Um Anel 'para a todos governar'?)
09. Sid, de Toy Story (aquele menino que torturava os brinquedos... ele era atormentado!)
10. Rainha, de A Branca de Neve e os Sete Anões (se mandar arrancar o coração de alguém não é sulficiente, lembremos que ela tentou matar a Branca mais um monte de vezes)

Em tempo:
Tem 'O Pai', de Frontiére - filme que eu não vi, por isso não coloquei na lista, mas que só de ouvir falar já revirou o estômago.
Ainda tem o próximo vilão estiloso e maléfico do cinema: Joker - o Coringa de Batman: o cavaleiro das trevas.
O Coringa tem tudo pra ser odiado e admirado com a mesma intensidade. Mesmo sem ter estreado ainda, ele é o vilão preferido do meu ermão, o Gus, o dono do blog que nunca foi escrito, e como ele é bom com vilões, acredito que o Joker vai ser digno.

Bom, na lista só entrou cinema, mas eu podia pensar no Cell (valeu a dica do Brunão) e no Madimbu de Dragon Ball e ainda no Vingador da Caverna do Dragão. O dom Aço, aquele filho da mamãe desgrçado de Robôs...
Acho que me esqueci de alguns...

Enfim, sempre existirão vilões lendários que marcaram a nossa vida (Dr. Abobrinha, Lex Luthor, Magneto, o Scar do O Rei Leão...), e eles acabam tão queridos quanto os bonzinhos, ou até mais que eles.

sábado, 21 de junho de 2008

Universo Expandido

Todo mundo tem uma fixação.
Ah, você sabe o que é isso... aquelas manias que vivem nos deixando com vergonha. Geralmente são as coisas mais toscas pensáveis - mas são legais para o fixionado.
É uma grande fixação minha escrever coisas aleaóreas. Não importa quantas notas ridículas eu tire em Português ou Redação, ou o quanto isso soe desconexo, eu ainda persisto no meu erro.
Pior, eu gosto do meus textos - ainda que ninguém mais leia.
Mas eu tenho andado muito descuidada. Quebrando promessas, tropeçando no cadarço dos tênis e esquecendo os livros... pelo menos uma coisa eu quero fazer direito - e vai ser esse blog.
Desculpas, eu peço. Mas a gente segue.

So, UNIVERSO EXPANDIDO.
Universo expandido é o nome dado as histórias não-oficiais da saga de Star Wars. Histórias que não estão nos filmes, mas livros e desenhos animados. Algus também chamam assim os bonequinhos, revistinhas, jogos, RPG, roupas, músicas, mapas de planetas e cidades (como os mapas da Terra Média) e tudo o mais que possa ser consumido em nome da brilhante idéia do G. Lucas.






O sentido disso tudo é que agora o Maniac vai ser o meu Universo Expandido. Tudo o que lhe vier a cabeça, Ana escreverá - com algumas excessões. All in all, essa terra maníaca é cheia de idéias maníacas. Digamos que música, agora, é só Coruscant na galáxia toda.
Mas outro dia eu falo mais de Star Wars - merece um ultra-post cheio de detalhes.
Mas voltando as fixações, a maioria delas são legais e inocentes - bala 7belo, bonés virados de lado, canetas Bic com cheirinho de fruta, alguma banda, escritor ou filme.
Outras já são mais... uhm... constrangedoras.
Mas a maioria delas é temporal e passageira. Por exemplo, Harry Potter. Mesmo quem torce o nariz pro bruxo sabe muito bem o que é quadribol, trouxa ou Sonserina. Mas até essa fixação está em queda livre para a História, e a grande maioria de fãs da saga vai achar coisas melhores pra fazer - claro que sempre sobram os realmente afixionados. Acho que isso é que define, pra uma pessoa, se a sua fixação é verdadeira ou não. O tempo.
Como tudo na vida, aliás.
Bom, fixações são legais, ocupam seu tempo. Mas as vezes a situação se complica e vira uma coisa doentia. Por exemplo, semana passada passei o dia inteiro lendo 'New Moon', da Stephenie Mayer. Faltei da escola pra ler o livro.
New Moon é o segundo livro da série 'Twilight'. Ganhei de aniversário o primeiro livro, 'Crepúsculo' (Twilight em Inglês), e depois arranjei em eBook o segundo e o terceiro (ainda não foram lançados em português). Não consegui o quarto ainda porque não foi lançado nem em inglês.
Eu li os dois livros em duas semanas. Ainda fiquei nervosa porque não conseguia logo o eBook pra continuar.
Até tenho sonhado.
Chorei pra caramba, e tenho a sensação de que vou chorar mais.
Isso não é legal, nem um pouco.
Foi como ter sede e beber tudo rápido demais, e depois passar mal.

Bom, no fim, meu caso é meio específico - influência familiar, traços de psicopacia e autismo.
Mas também, fixações moderadas não têm muita graça, até pra um ser humano normal. é como uma droga na qual você pode se viciar e alterar seu cérebro pra pensar sobre as coisas que você gosta. Uma forma de conhecer pessoas relativamente iguais a você (porque os afixionados por coisas em comum tem uma idéia do mundo meio parecida, geralmente), e aglomeração de cultura - inútil, claro. Mas essa é a mais interessante.


Twilight Series
Star Wars

domingo, 25 de maio de 2008

As influências indo embora...

"Ana, você acha que os Beatles perderam a força?"

Quando me perguntaram isso, eu não pude respoder. Quem sabe? Ainda vejo pessoas gritando entusiasmadas que vivem num submarino amarelo, mas parece que as coisas não são mais as mesmas, até pros caras de Liverpool.
'Mas o que importa isso, Ana?' alguém pergunta... bom, nada, se você for bem realista, mas se parar pra pensar um pouco, isso preocupa.
Desde que eu me conheço por gente, Os Beatles têm sido a principal iluminação que as bandas de rock têm. Isso chama influência, é a base sólida de onde uma banda tira seu som, ou ao menos onde encontra inspiração pra aguentar o 'longo caminho até o topo, se quer rock and roll'.
Todos precisam de influência, você só aprende música ouvindo música, é lei da Física.
E mesmo que você não simpatize com o som, você tem que conhecer, pelo menos um pouco.

Mas parece que cada vez nós temos que buscar mais longe... Nenhuma banda na última década foi de grande importância pra música. E é bem estranho isso, porque nunca tivemos tantas bandas quanto hoje em dia.
Não sei onde isso vai dar, só acho que se continuar assim, futuramente a música vai ser sintética, inanimada e sem objetivo algum. E aí vai ser um grande problema, porque a música é muito importante pra condição da gente como ser humano, criativo e racional.
Talvez as influências não estejam morrendo, afinal. Pode ser que um dia alguém numa roda de amigos com uma guitarra dance um duck step e outro diga: "cara, uma vez meu pai falou que tinha um guitarrista louco demais, e ele dançava assim!"... então a velha história vai ser recontada.
E sempre têm a gente, que nasceu 20 anos depois do auge do Rock, mas sente saudade. Que daria tudo pra ter vivido naquela época, pra ter sentido o que eles sentiam... e se depender de nós as influências não vão se perder.
E alguns de nós vão virar influências também, e vão relembrar dos velhos tempos que nunca viveram, e enfim o mundo vai ser salvo, e o rock vai dominar, como sempre.
Sim, somos otimistas.



O básico de se ouvir:
Beatles (não tem outro caminho, sinceramente.)
Stray Cats (blues, e o blues é a origem de tudo.)
Pink Floyd (progressivo, e dái vem boa parte do Metal, da técnica, de efeitos e tal.)
The Cure (alternativo, gótico, melancólico, e muito inteligente.)
Ramones (punk de verdade, que despreza os posers.)
AC/DC (essêncial pra qualquer um)
Led Zeppelin (a mistura perfeita, ouça e aprenda.)
Nirvana (viver a música, transformar o que está dentro em notas... Gênios.)

Vou começar a falar melhor delas depois!
Existem muitas bandas boas, mas eu coloquei as que eu acho que todo mundo tem que ouvir, nem que seja como remédio. E cada um tem sua vertente, e isso dá um século de debate. Mas, sei lá... qual é a mais importante pra você pra você? Conta aí!

sábado, 24 de maio de 2008

Porque a gente ouve música?

Acho que a maioria dos amantes de música se perguntam como um conjunto de sons pode ter efeitos tão mágicos (e catastrófico, diga-se de passagem) na mente humana. a combinação de notas, os acordes, as letras... são usados em festas, em cultos, em hospitais...
Pessoas associam a música à coisas legais (ou ruins) que acontecem... cantam para seus filhos, amigos, amores... pessoas acham mais emocionante ter uma música do que ter algo 'paupável'.
Algumas pessoas decidem morrer ouvindo músicas.
A música é vendida, é comprada, é um imenso império o comércio de música. Pessoas enriquecem e ficam famosas por causa da música.
Pessoas quebram as leis pela música.

E no fim, a música não é nada.
Só ondas de energia que se dispersam no ar... simplesmente somem.
Você pode guardá-las onde for, mas uma hora elas vão sumir.
Só sons. Sons que movem ideologias, movem gerações, movem vidas... sons tão antigos quanto a história, tão diferentes quanto as pessoas, tão profundos e indecifráveis quanto o que você possa achar que é profundo e indecifrável.
E alguns dedicam suas vidas a esses sons.
E outros dedicam suas vidas a esses que dedicam as vidas aos sons.
E assim o mundo gira...

Mas no fim, porque somos tão apaixonados pela combinação de sons? Porque alguns nos dão aversão e outros simplesmente fazem parte do nosso sangue?
Desde genes até explicações metafísicas, não tem nada que me convença de uma resposta.
Mas isso não vai impedir de falar sobre isso.
Afinal, o som pode sumir, os ritmos podem mudar... mas não as letras, e não a história.
Então, vamos falar de música. De clássica, de rock'n roll, de pop, de Mtv (porque talmbém faz parte), de chorinho, de cururu, de ska, de instrumentos, de metal, de tudo o que puder ser falado...

quarta-feira, 2 de abril de 2008

A nossa terra de gigantes.

Quando eu fiz esse blog, não queria escrever sobre nada muito real, nenhuma das mágoas e dos medos que me encontram quando eu

ando por aí. Pensei em escrever histórias, contar casos, rir um pouco e fazer disso um treino pros meus escritos.
Mas dessa vez eu preciso escrever. O desânimo que eu sinto é tanto que se eu não fizer isso vou me sentir a pessoa mais inútil do mundo.



É como uma doença social que se alastra pela terra. A humanidade chegou a um ponto que eu gostaria de ser um bicho. De preferência um mosquito aedes egipty. A população sofre pela ganância impregnada na política do país, e chegamos a um ponto que eu penso não ter volta.
Vocês não vêem? O ciclo já está fechado. A base de tudo, a educação, é o setor que menos recebe atenção do governo. Quando recebe, é um apoio tendencioso e mal-intencionado de suposta renovação nas técnicas de ensino. O PDE (programa de desenvolvimento da educação) formatou a forma de ensino em um único parâmetro - imposto pelo governo. Ao mesmo tempo que "possibilita o acesso de estudantes carentes em faculdades particulares" e distribui mochilas e afins.
Ah, realmente, isso é uma piada...

Não, não é. Não há brincadeira alguma aí. Impor uma única forma de estudo, com uma única cartilha já é uma forma de imposição de idéias, ao mesmo tempo que abrir vagas em faculs pagas é praticamente ridículo, quando o estudo de base de quem é da rede pública é deprimente e se o não fosse, talvez os estudantes pudessem ter mais acesso as faculdades públicas. Mas isso não é interessante, porque de longe elas são melhores. Logo, formam profissionais competentes e de consciência formada, prontos para os melhores cargos - de liderança. É melhor abrir uma vaga em uma universidade privada, onde o conhecimento pode ser distorcido e refreado (porque a universidade precisa de autorização para funcionar) e garantir assim que as classes mais altas (que tiveram uma educação razoável) continuem dominando.
Por tantas outras coisas, da política de pão e circo que presenciamos até a vergonha que a classe trabalharoda consciente sente quando assiste jornal, tudo está se ligando.

Essa epidemia de dengue no Rio, por exemplo... os partidos brigam entre si e mais de 50 pessoas já morreram. A epidemia está se alastrando para outros Estados e mesmo assim não há uma política de combate real a isso. Porque não são formados mais médicos por ano, já que a demanda é tanta? Se a educação do país fosse melhor, talvez mais equipes de médicos fossem formadas, já que mais pessoas teriam condições de fazer uma faculdade pública...
Não vou ser exagerada de falar que isso é intencional para desviar a atenção da população e tudo o mais. Até porque ninguém vai ligar muito enquanto algum parente não morrer. Mas o que me corrói mesmo é a raiva de saber que tudo poderia ser diferente, se não fosse a ganância.
Isso gruda na sociedade como uma sanguessuga... e quem sofre não é quem suga, nem a classe que sustenta. Quem sofre é a classe que trabalha e tem consciência do que está acontecendo, da arapuca armada em que entramos (porque estamos cercados de governos pré-ditaduras ou início delas), mas não tem força pra mudar.
Porque quem estudou nas boas escolas, tem acesso fácil a cultura e vai fazer uma boa faculdade, ser chefe de alguma empresa e comandar e interferir na vida de muitos está se drogando ou transando ou numa rave ou ainda em qualquer lugar 'zuando com os amigos'.
E quem largou a escola aos doze anos porque teve que trabalhar, ou estuda de noite e tem um professor diferente a cada semana, quem morre de dengue porque não tem hospital... eles estão contentes com os programas de pão e circo do governo, com as novelas e jogo de futebol. Porque é disso que brasileiro gosta.
Você tá aí achando que vive em um país de merda?
Você tá certo.
Mas no fundo, a gente é que paga o pato. Porque a gente sabe que isso tudo é uma farsa. Mas se a gente falar, a gente perde o emprego. A gente pode até conseguir uma vaga em uma escola melhor, pode até tentar... mas vamos sempre ser a classe trabalhadora. Sustentamos a massa e o teto. E se nos rebelamos, é só atravéz de linhas escritas. Porque quem vai lutar por uma massa que apóia um teto que oprime? Quem vai ser tachado pelos dois e morto pelos dois?
O pior de tudo... é ter consciência do que acontece, mas não ter mãos e nem pés pra mudar - ou correr.




Nota: não confunda 'cultura' com 'manifestação cultural'. Cultura, como diria Fagão (ave!), é o domínio dos bens espirituais , do conhecimento. Não é tradição popular. Ter acesso a cultura é ter acesso ao conhecimento ao vivo e histórico. Pelo menos foi esse o sentido que eu quis dar no texto. Beleza?

quinta-feira, 20 de março de 2008

Sobre as pequenas esperas na vida.

Ela esperava a duas horas a chegada dele. Tomou banho cedo, colocou seu melhor vestido - cor de rosa e laranja, em formato de jardineira com sandálias combinando - e amarrou os cabelos em duas tranças longas. Estava sentada no sofá, aguardando a chegada do pai e assistindo ao desenho que passava na televisão.
Era seu aniversário e iria ao cinema com os pais, depois de comer o Mc Lanche Feliz e comprar seu presente, a Barbie que voava com asas de borboleta e dançava sob o luar.
Mas o pai não chegava... os seis anos logo viriam e passariam e ele não estava ali para compartilhar deste momento!
Começou a ficar inquieta. Perguntou à mãe sobre a situação. A senhora, que trabalhava no escritório o relatório de um processo em andamento, apenas disse-lhe que o tempo é relativo e que continuasse a assistir TV, que logo logo o papai chegaria e poderiam ir para o cinema.
Ela então voltou para seu lugar no sofá, agora com seu ursinho preferido junto ao peito e um copo de Coca nas mãos. Não podia se encher de coca, já que iam comer fora e queria aproveitar. E esperou.
Esperou por menos tempo do que achou que esperou, e o pai não chegava.
Uma sensação estranha, de repente, começou a se apoderar dela. Se sentiu pequena, muito mais do que normalmente. A escuridão do lusco-fusco parecia intensificar-se com os minutos e o desenho da TV estava estranhamente triste. Neste momento o telefone tocou. Ela correu a sala para atender.
Era o pai. Não, ele não havia esquecido da data tão importante para ela. Apenas se atrasara na empresa e pegara um congestionamento maior do que o normal. Mas que era um congestionamento? Era um monte de pais querendo chegar a tempo de verem suas filhinhas fazerem seis anos e assistir com elas o filme da casa de brinquedos. Mas tudo já estava resolvido, e ela deveira ficar prontinha esperando com a mamãe que ele já chegava.
Então tudo voltou ao seu tamanho natural. Estava certo, afinal... nada mudaria seus planos. O pequeno desapontamento havia sido resolvido com o tempo e tudo seria como deveria ser. Voltou a sentar-se no sofá, bebeu um pouco de sua Coca e pegou seu ursinho para contar-lhe que tudo estava bem e que ficasse pronto.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Escola ! (Here we go again)

Segunda feira, depois de dois meses (generosamente falando), a gente volta para um lugar que as vezes parece mais a nossa casa do que qualquer outro. Salvo algumas excessões.
Eu não gosto exatamente da escola. Não sou a melhor aluna e nem a mais badalada (longe de tudo isso, muito longe), não tenho tantos amigos quanto podem pensar ou tantas ganas de aprender inglês ou matemática.
mas a escola é realmente um ambiente engraçado.
Uma bela amostra do massacre real em que vivemos... onde a nossa auto-estima é constantemente atacada pelos nossos sábios mestres, que insistem em afirmar que NÃO DEVERÍAMOS NEM SONHAR com Fuvest ou alguma UF, se continuarmos assim. A pressão política e monopolização do poder também são bem claras. Onde mais se elegeria representantes sem ao menos uma campanha?
Não, não quero parecer partidária de nada. Aliás, a coisa que eu mais estranho na escola é a posição política que muitas vezes toma, quando deveria ser totalmente neutra. Mas isso é um assunto muito sério e melhor tratar dele depois.
Enfim, fora esses problemas, ainda nos vemos no meio de 'disputas por posse' de postos, namorados, turmas, títulos e etc. que realmente eu não entendo. E ainda têm os Grandes Acontecimentos Comentados, como o dia em que a menina do terceiro ficou bêbada e dançou macarena em cima da mesa, naquela festinha... ou então sobre, bem, vocês sabem... O fato é que os Grandes Acontecimentos podem marcar a vida de algumas pessoas para sempre. E com certeza render muitas risadas. Ou choros.
Tudo depende do ponto de vista.
Falando em ponto de vista, melhor mudar ele. É lá (na escola) que a gente conhece a maioria das pessoas que fazem parte pelo menos eu um pedaço da nossa história. Que, não se sabe se por destino ou por acaso, viram tão importantes e vitais para nós quanto poderíamos pensar. Emprestam dinheiro, passam cola, dividem Coca, dão conselhos, guardam segredos, pisam na bola, brigam, são injustos, ajudam a estudar, roubam coisas, riem, cantam (e quanto a gente canta na escola!), entendem ou não entendem... mas enfim, são amigos. Pode ser um, dois, vinte... mas são.
E tem a cantina, com os salgados de queijo mais suculentos e a opção de pagar na outra semana (se bem que esse ano eu prometi a mim mesma não fazer conta). E a biblioteca, onde as idéias são discutidas, onde as brigas são feias, onde as zoeiras são muitas e o espaço é rezoavelmente confortável. Quantas horas já passei lá, discutindo, jogando, lendo, conversando, e pensando? Não sei... mas todas ficam guardadas como horas especiais.
E as histórias? Coisas que SÓ acontecem na escola. Jingles fazendo propaganda de professores, apelidos, bilhetes, situações... tudo isso em meio a tentativa deles - tantas vezes frustrada - de colocar algo nas nossas cabeças cheias de vento.
Nisso eu digo que me sinto culpada. Muitas vezes a gente é cruel demais com os mestres.


Grande mentira.

Bom, eu penso nisso tudo e me dá vontade de voltar lá. Apesar de as vezes me sentir um micróbio naquele lugar. Eu me sinto um micróbio feliz. E tem tanta coisa pra contar, tanta coisa pra ouvir, tanta coisa nova pra saber (porque mesmo que eu seja uma loser das Ciências, eu gosto delas), tanta saudade pra matar. Saudade desde as pessoas queridas até das carteiras, que não vão estar rabiscadas com nomes nem nada, como de costume.
Mas nisso a gente dá um jeito bem rápido.

Já tenho até o poema pra escrever na minha nova carteira.
So, here we go again!




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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Os começos, os meios e os fim's.

Bom, aqui estou eu, depois de umas duas ou três horas arrumando aqui, ajeitando ali, fiz meu mais novo velho blog de sempre. O nome é o mesmo, o lugar é diferente.
Fico pensando que mania minha é essa de fazer blog. Eu devo mesmo ser uma nerd pra escrever, e ninguém ler, e eu continuar escrevendo. Mas no fundo, o prazer de escrever bogagem supre qualquer frustração causada pela falta de 'leitores' (ou não). E a vontade de escrever somada a falta do que fazer me trouxe ao jeans e coca cola versão 2.0 - tá que eu me empolguei quando vi o blog de um amigo meu, o abaura, e então senti saudade e voltei.
É, quando você começa, é difícil largar.
Mas enfim, mais um começo, em meio a tantos outros...
Acabou carnaval, começou o ano... segunda feira começa a escola e a escola de música... Ano corrido...
É engraçado pensar em como as coisas começam e acabam de repente na vida da gente. Algumas coisas parecem que nunca acabam, e, quando acabam, a gente perde o chão. Outras acabam tão cedo quanto começaram, outras são difíceis de começar, e outras começam tão naturalmente que a gente nem percebe. Algumas acabam relativamente cedo demais (ou será que começaram cedo demais?), outras são tão perenes (palavra estranha essa) que não têm início e nem fim, se for analisar bem de perto.
Mas pensando bem, o começo e o fim das coisas não importa muito. O que importa mesmo é o meio. O que acontece entre o começo e o fim. Não importa o tempo que o começo e o fim tenham, o que importa é o que acontece nesse tempo entre o começo e o fim. Isso é que faz toda a diferença. É pelos meios que a gente sabe diferenciar um começo de outro, e um final de outro.
Por isso eu não ligo de fazer outro blog, mesmo sendo quase 4h da manhã e eu precisando acordar cedo amanhã. Porque eu sei que os meios valem muito. E mesmo que esse acabe, ou eu simplesmente suma (não vou prometer nada...), pelo menos ele teve um meio.



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