quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Um tanto bem maior!

Já faz um tempo saiu o "novo" CD do Teatro Mágico, com umas músicas novas e umas que eu já tinha ouvido nos shows... De qualquer forma, a fórmula é a mesma, e continua acertando meu coração (desculpa a melação, e desculpa a rima, mas TM faz umas coisas assim).

Dá uma olhada nele: Segundo Ato.

"há uma alma em mim, alma calma que não condiz com nossa pressa"


Mas hoje tou meio filosofante, talvez por causa do Teatro, ou porque o céu tava num tom de cinza azulado que me dá a maior paz que eu preciso, ou porque pensei em muitas coisas e em nada, mas fiquei um pouco assim. E nem tou a fim de comentar da vida ou da morte, só deixar os dedos correrem no teclado por um tempo indeterminado.
Hoje pensei um bocado que queria uma gaita. Daquelas que se toca em fogueiras, sabe?
Talvez se tivesse escolhido uma gaita ao invéz de um violoncelo, as coisas fossem mais fáceis.
Quero uma gaita faz um tempo já. Na verdade desde que me lembro do som e do fogo.
Também pensei que preciso arranjar um jeito de sair daqui, igual o Sam fez em On The Road. Não sei porque, mas acho que perdi um pouco do medo de andar sozinha, talvez pela certeza de que tenho pra onde voltar (mesmo que não saiba se é uma certeza de verdade) ou porque sei que cresci e tenho que achar um lugar pra mim, ou só um caminho pra ir indo.
Pensei que não tenho exatamente que chegar a um fim.


"Eu não pareco meu pai
Nem pareco com meu irmão
Sei que toda mãe é santa
Mas a incerteza traz inspiração

Tem beijo que parece mordida
Tem mordida que parece carinho
Tem carinho que parece briga
Tem briga que aparece pra trazer sorriso

Tem sorriso que parece choro
Tem choro que é por alegria
Tem dia que parece noite
E a tristeza parece poesia

Tem motivo pra viver de novo
Tem o novo que quer ter motivo
Tem aquele que parece feio
Mas o coração nos diz que é o mais bonito

Descobrir o verdadeiro sentido das coisas
É querer saber demais"

Sonho de uma flauta - Teatro Mágico

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Trailer oficial de Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Trailer oficial de Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Algumas coisas devem ser observadas:
1 Dumbledore no maior estilo "Galdalf lutando contra Balrog" - talvez por causa de todo aquele fogo.
2 Cadê o Voldy? Ele mal aparece nesse trailer!
3 É impressão minha ou fizeram uma Lilá Brown clone de Hermione Granger?
4 Cadê o clima sombrio e tenebroso q deveria pairar sobre as cabeças daqueles que têm uma batalha contra o mal se anunciando?

Bom, de qualquer forma, eu gostava mais do antigo:

"Quando somos criancas, somos um pouco de cada coisa. Artista, cientista, atleta, erudito. Às vezes parece que crescer é desistir destas coisas, uma a uma. Todos nos arrependemos por coisas das quais desistimos. Algo de que sentimos falta. De que desistimos por sermos muito preguiçosos, ou por não conseguirmos nos sobressair, ou por termos medo".

- Kevin Arnold, in ANOS INDRÍVEIS, episódio "Coda"



Não sei bem do que você está falando, meu amigo. Mas sei que esses meses têm passado como anos, e me sinto cansado e velho demais para lutar, para sequer acreditar em grandes coisas.
Que tenho eu a ver com os males do mundo? Nem Caeiro, cantando a natureza antes do seu fim, pôde sentir os males do mundo. Eu só quero, talvez, seguir um caminho reto em busca de uma fonte. Uma fonte da juventude.

sábado, 25 de outubro de 2008

All started with a Big Bang...

... pelo menos no que se diz respeito ao meu gosto maníaco por séries.
The Big Bang Theory é, acho, que meu maior vício momentâneo. Corri pra acompanhar a 2ª temporada e tou com muito, muito dó de apagar eles do PC.
não que já não tenha gravado tudo...

Leonard: What is she doing? She's really a mad for keep our videos on her PC.//Sheldom: surelly she is not. She just know that it's a wise sacrifice to posterity.


Mas tenho que dizer que nunca fui muito fã de coisas humorísticas. Gosto de um humor meio estranho, na realidade, e risadas forçadas estilo Friends sempre me davam raiva. Mas Big Bang quebrou minhas teorias. Rá.
A série em si é simples: mostra a rotina de quatro caras que são muito, muito nerds (com tudo aquilo de ser fã de animações, séries de ficção, quadrinhos, cientistas, filmes e problemas de socialização) com uma garota muito bonita que nem terminou a faculdade comunitária - whatever it means.

Bom, isso dá muita, muita confusão. Principalmente quando os universos se chocam. E a graça tá bem na forma que eles usam pra lidar com coisas meio simples e na total falta de senso.
Tenho que dizer, ainda, que a alma disso é o Sheldom. Sem ele BBT não teria a mínima graça. Toda a falta e tato e
carência em contraste com a prepotência e a inteligência é uma coisa bem legal se de ver personificada. Também tem aquilo de 'identificação com o personagem', que sempre tem.
De qualquer forma, o Jim Parsons, ator que interpreta o Sheldom, é um cara que realmente gosta de atuação, se você for ver por esses termos. O cara fundou uma companhia de teatro e tudo! Além disso, fez uma ponta em Garden State como ''o cara da armadura medieval''. E com certeza o Braff escolheu bem o pessoal praquele filme.




segunda-feira, 20 de outubro de 2008

ET(c)'s

Hoje tava aqui, em frente ao computador pensando... pensando em muitas coisas.
Bom, na verdade acho que eu tava ouvindo Less Than Jake e enrolando no Orkut, mas tava pensando também. De repente, minha irmã me chama lá da sala pra eu ver isso:



Uma matéria do Jornal Nacional sobre os arquivos ingleses a respeito de Ovnis e coisas desse tipo. Os arquivos foram abertos e 'organizou-se' uma discussão sobre os Objetos, e tudo o mais.
Daí eu fiquei pensando em duas coisas. Leia aqui.

A primeira: ET's dão muito lucro.
Sem querer ir contra o mundo capitalista nem atacá-lo, mas Et's dão grana. Filmes de Et's dão grana. Cidades atacadas por Et's dão grana. Porque Et's são como se fosse uma forma física de um mistério que convive com a gente a todo momento... aquelas velhas peguntas de quem somos, para onde vamos e porque estamos aqui, e a mais sincera: estamos sozinhos aqui?

Porque podemos ser mais de 6 bilhões de 'formiguinhas', mas nos sentimos só... sempre olhamos pro céu e imaginamos se há outra raça de formiguinhas se sentindo assim também, olhando as grandes estrelas e pensando o que tem lá. Ou formigas maléficas mutantes querendo tomar nosso formigueirinho lindo - como se nós mesmos já não tivéssemos destruído a maior parte dele, acumulando pulgões e bolores. Seja o que for, isso nos interessa. Humanos gostam do desconhecido.

Talvez por isso haja tantos filmes de Et's. Basicamnete são os meus preferidos, filmes de ficção com do Steven Spielberg. Podem falar o que for do Spielberg, eu acho ele o máximo. Quer ver porquê? Lembra de MIB, Homens de Preto?
Nesse filme, Spielberg ligou fatos comuns da cultura norte-americana e lendas locais para uma história totalmente maluca, mas que, puxa, é super legal. Acho que eu já assisti MIB umas 26 vezes, sem exagero (tudo bem q volta e meia passa no Tela Quente), e ainda acho legal.


K e J, agentes da MIB. Will Smith despontou depois desse papel.


Outro filme bom sobre Et's é Sinais, do M Night Shaymalan, um diretor indiano que faz o tipo de suspense que eu gosto. Ele também fez A Vila e O Sexto Sentido, e parece gostar um bocado de atores de ação em seus filmes.
Também há Independence Day, Guerra dos Mundos, Alien, Arquivo X (não citando a série), Contatos Imediatos de 3° Grau, Os Esquecidos...
Blockbusters. É isso que se garante com filmes de Et's. Sejam eles de ficção, terror, suspense ou comédia. Et's são mainstream sempre.

Mas pôxa, são legais. Eu as vezes não gosto de filmes de Et's, mas é muito raro... até os mais estranhos e forçados eu gosto, porque têm aquele humor trash que tanto me agrada (¬¬).

Agora, não sei se vão continuar dando ibope assim se for comprovada a existência deles, com esses arquivos e tudo o mais (o que é muito, muito, muuuuito difícil). Se isso acontecer é mais provável um caos com pessoas querendo fugir duma invasão. Mas, puxa, como fugir da Terra? Vão ter que avançar com as pesquisas espaciais.
é, realmente... Et's movimentam muito dinheiro.


A outra coisa que eu pensei era... bem... era que a Grã Bretanha e toda a Europa deve estar em um estado bem evoluido da ordem social. Porque, pôxa... só mesmo sem nenhum problema terreno pra querer causar uma polêmica estelar dessas. Os 'fãs' de OVNIS já tão comemorando e tudo o mais... deve ter uns caras loucos armando barracas em lugares altos também, con cartazes em Klingon e tudo...
Mas é divertido, isso é.

Bom, quem vir um ET me avisa, pode ser meu pai. Ele se perdeu uns tempos atrás numa nebulosa quando vinha me buscar...
(paia detected... abordar post.)





PS: reconheço que terminou ridículo.

domingo, 19 de outubro de 2008

Onde está Wally 2.0

Quer perder seu tempo procurando nomes de bandas ou séries nesses desenhos?



Nessa imagem tem 75 nomes de bandas... boa sorte aí.

E aqui tem um jogo mais fácil, em flash, sobre nomes de séries... bem engraçado também.

Pow, preciso aprender a procurar essas coisas por mim mesma... ¬¬

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Editando o de antes: esqueci de dar os créditos e agradecer o André. Sem ele não teria Shins nem Scrubs.
Pô, vlw, corel!

Sobre coisas com "S"

Bom, desde que me tornei adepta de assistir seriados e baixá-los que descobri umas coisas bem legais. Por exeplo, tem três tipos de seriados básicos:
os de humor
os de suspense, ação e mistério (as vezes tudo isso junto)
e os "filosóficos".

Mas as vezes eles se misturam, criando umas coisas bem interessantes... tipo Scrubs, série que eu tou começando a assistir (bem atrasada, infelizmente) e é realmente uma obra prima.
Em parte por causa da atuação do Zach Braff, cara que além de atuar, é diretor e roteirista. Ele fez um filme que eu assisti a um tempo atrás, o Garden State... e puxa, acho que foi um dos melhores. Ele é foda, a Natalie Portman é foda.. os dois juntos ficou muito bom!

Mas não é exatamente do Braff que vou falar, mas sim de duas séries, Scrubs e Skins. Totalmente diferentes (em teoria), mas que podem ter um fundo bem parecido...
Scrubs usa o humor e a 'viagem' do JD (o Braff) pra mostrar umas grandes verdades da vida, mesclando um certo drama muito bem disfarçado de piadas e ambientado num hospital meio caótico. Nada de E.R., nada de House... Scrubs realmente parece muito bom por ser... único.
Já Skins, tou dando um tiro no escuro, falando sobre ele... A única coisa que eu vi foi esse vídeo aqui (valeu lucas ^^) e me fez pensar um pouco.
De certa forma, é bem forte. A história é mais ou menos sobre a juventude de hoje e é totalmente 'liberal' (se bem que eu ainda acho que qualquer comortamento ordenado, por mais depravado que seja, ainda é conservador. Mas não vou discutir isso aqui.) Daí nós temos um padrão: zoeira, muita zoeira.
Mas, puxa vida, porque eu tou falando diso? Bom, porque por trás da zoeira tem muita coisa legal. Tipo a Cassie correndo no vídeo que eu vi. Tipo uma cidade grande e você tão pequeno... não sei se vou ver tão cedo isso, já que minha vida de newbie tá me enchendo de Big Bang Theory, Scrubs, Battlestar Galactica e futuramente de Star Trek - sim, a antigona!
Mas com certeza uma hora vou assistir isso, e provavelmente vou gostar.

Mas então, depois de tudo isso, vou ao principal: The Shins.
Não, não é uma série.
É uma banda *aplausos de fundo* =P
Com gaita e com letras lindas. Alegre e ao mesmo tempo meio saudante (que dá saudade)... ouvi os Shins em Garden State, graças ao Braff, e depois ouvi mais, e descobri que o nome parecia um espirro e tudo... mas realmente é muito bom.

domingo, 5 de outubro de 2008

Sobre goblins

Uma discussão desde ontem sobre goblins e seres da mitologia nórdica tem me interessado um bocado. Nós lemos um monte de coisas sobre esses seres, mas as decrições são controversas e muitas vezes são confundidos com gnomos, duendes, leprechauns e outros.
Pensando nisso, tentei fazer um perfil geral de como é um goblin, apesar de Tolkien descrevendo Orcs e JK fazendo-os banqueiros... Uma pesquisa com os escritores britânicos de fantasia que mais estudaram do assunto - ou não, dependendo do caso - me ocupou por um bom tempo nesse dia chuvoso, enquanto esperava minha coruja chegar com o pacote de chocolates que eu encomendei.
Vamos ao assunto, então.

Indo direto a fonte - ou seja, ao Bernard Conrwell, o escritor histórico inglês com quem eu geralmente aprendo um bocado - temos uma referência vaga, porém muito confiável, sobre os goblins. Ela está na página 209 do livro "O Último Reino", onde Cornwell faz referência ao Nihtgenga, ou goblin, palavra que significa caminhante noturno.
No mesmo livro, na p.215, ele coloca os goblins entre os seres que vinham a Midgard - a Terra - durante a noite, os Sceadungengan, "andarilhos das sombras". Cornwell descreve esses seres como metamorfos que não eram vivos nem mortos, feras da noite. (p. 73)
Na internet eu encontrei uma descrição bastante baseada na mitologia de Tolkien afirmando que os goblins geralmente são associados ao mal. São de hábitos sociais primários, vivendo em cavernas. É uma coisa meio duvidosa, mas já nos leva vagamente a idéia de Orcs.
Tolkien realmente se referiu a goblins e a Orcs em seus textos. Algumas vezes como sinônimos, outras vezes ele colocou termos como duendes. A primeira vez que citou goblins foi no poema Goblin Feet, de 1915. Ele caracterizava criaturas estranhas e parecidas com duendes. O termo muda mais tarde, citando as vezes duendes e orcs ou goblins e orcs, sugerindo que duendes e goblins poderiam ser parecidos ou a mesma espécie.
Também há uma variação do sentido léxico da palavra Orc, que em 1915 significava monstro ou demônio, em 1917 tem uma variação para uma espécie de gnomo. Também há uma indicação de Christopher Tolkien de que a palavra 'gnomo' seja a correção da palavra goblin (Contos Inacabados, notas).

Outro lugar onde se confundem goblins e duendes é em Hary Potter. A tradutora da série, Lia Wyler, traduz como duendes os goblins encarregados do banco de Gringotes (primeira aparição em Harry Potter e a pedra filosofal). Podemos considerar a ligação de duendes coma sorte e o ouro,a ssim sendo indicados para cuidar de um banco. Mas isso também sugere que possam ser parecidos, ou que a tradutora errou feio.
Jk Rolling descreve os goblins como inteligentes, baixinhos, sérios e zangados e faz deles banqueiros de Gringotes e forjadores dos melhores objetos de ouro. Os goblins têm uma sociedade organizade e desenvolvida e desprezam os bruxos, já tendo se revoltado algumas vezes. O gosto por cavernas e o aspecto de crueldade ainda são preservados, mas não são exatamente maus como as descrições mitológicas sugerem.
Mas a melhor descrição que eu encontrei foi a de Eoin Colfer, nos livros da série de Artemis Fowl. Para Colfer, goblins são criaturas repitilíneas e malvadas, com a língua bifurcada, verdes e usam magia de fogo. São estúpidos, porém podem ser perigosos. Não são ligados aos duendes, que mais parecem elfos voadores (ainda na linguagem do Eoin, onde elfos são baixos, marrons ou castanhos e não voam) de orelhas pontudas.
Me agrada a versão dele porque ela pode englobar as outras e ainda ser bem descritiva. Também goblin sempre foi uma palavra que me lembrava algo de réptil. Tá bom que a parte do fogo é meio estranha, mas ela se encaixa bem nos contextos de Artemis Fowl. Nos resta imaginar como é um goblin real, basendo nas caracteríticas em comum e dando mais peso - obviamente - pro Cornwell e pro Tolkien.
Seria um ser noturno, que vive em cavernas e não é amistoso. Sua forma não pode realmente ser encontrada, mas eu imagino que talvez seja algo ligado à terra.
Enfim, pelo menos sabemos onde podemos encontrá-los.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

The Force Unleashed




Parando um pouco com esses textos nonsense, vamos voltar à 'realidade'. Ta aí o jogo mais esperado pelos maníacos de plantão - ou seja, por mim ú.u
É bom ressaltar a minha falta de experiência com jogos eletrônicos, graças falta de apoio familiar e financeiro - também pode ser pela intolerância a derrota infundada que desenvolvi durante os últimos dez anos. Porém, 'beirando' os dezoito, isso já não tem muito sentido. Mas vamos ao jogo.
A história se passa entre o filme III e o IV (vingança dos sith e uma nova esperança) e você vai ser nada mais nada menos do que um aprendiz com podereres possivelmente quase maiores - não vou dar o braço a torcer - do que seu mestre, Darth Vader.
Bom, pelos trailers que eu vi e pelo que o pessoal já falou, parece mesmo um bom jogo. Tá nas plataformas do PS (2 e 3), do Wii e do X-Box (mas é claaaro, não?). Os gráficos tão bem legais, também.

falta só testar...
So.. SO! let's to the mall to buy this game! \o/
Felizes dos meus sobrinhos, porque em teoria vou comprar pra eles ¬¬