terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Relatando fatos

Bom, faz 11 dias exatamente que não escrevi uma linha aqui. Não, não foi falta de vontade. Meu computador deu um super-ultra-bug que provavelmente riscou o HD e me fez usar apensas 4GB de espaço, então foram 3 dias longos e salúbres tentando consertar o irremediável, que vai ser juntar uma grana pra comprar outro - HD ou PC, o que for melhor...
For isso, andei atarefada com as coisas da Faculdade, correndo atrás dos papéis e indo até Americana pra fazer a matrícula e talz - um dia todo que mais pareceu uma jornada, com direito à carro quebrado duas vezes, chuva e animais revoltosos no zoo.
Aliás, quero deixar aqui registrado que fiquei muto triste com o sumiço dos pinguins do zoológico. Andei quilômetros pra ver aqueles pinguins e eles simplesmente não estavam lá, na jaula de vidro branca, gelada e aquática deles... foi bem chato.
Eu nem sei onde eles foram parar, de verdade. Alguém devia cuidar disso.

Bom, chega de falar de bobagens (bobagens? nunca!), comecei a ver LOST essa semana, depois de uma rejeição involuntária de quase 2 anos... talvez termine a season 1 essa semana ainda, então vou falar melhor dela e mais empolgadamente depois \o/
Mas adiantando que pelamordedeusaquiloémuirofodaaaa.

Mas bem, enquanto estive me torturando sem internet - quebrando as coisas ou etc - fiquei pensando como a gente se torna cada vez mais dependentes de coisas que tecnicamente não existem. A maioria das coisas 'inapalpáveis', por exemplo... nós gostamos delas... mas uma bela hora elas somem e nós ficamos chorando e tristes por algo que tecnicamente nem era real...
Humanidade, coisa engraçada...
Na verdade nos apegamos a tudo, qualquer coisa que nos distraia do tempo ou do que nós realmente somos... alguns pra fugir de algo, outros porque procuram algo, todo mundo uma hora acaba encantado pelas coisas que não existem... histórias, músicas, fotos... whatever...
Isso me lembra uma velha frase dum teatro chato demais que eu assisti uma vez: "as coisas têm o valor que a gente dá pra elas".
Grande realidade.
Mas não é algo ruim, acho...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Hands Up!


Já tinha ouvido Katy Perry ano passado, quando estourou "I kissed a girl" e não liguei muito empolgada não... mas outro dia tava eu e minha irmã vendo as deploráveis estréias da MTV e me deparei com Hot 'n' Cold, e puxa, adorei!
Daí baixei o CD e tou ouvindo sem parar! A melodia mistura jazz, blues, pop, eletrônica e rock, tudo junto. As letras são demais, cheias de ironia, e dão vontade de cantar junto. E a voz dela, puxa... é linda! É dançante, gritante, empolgante, meigo e bravo, ao mesmo tempo...
De boa, eu tava reclamando tanto que faltava algo pra me deixar empolgada, e encontrei onde menos achei que fosse possível. Nem consigo explicar o tanto que gostei da Perry, porque o som dela, sei lá... é muito bom!

Vale a pena escutar o CD, One of the Boys:


Download das faixas aqui



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Listening to: Katy Perry - Mannequin

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Ilegível.

Inspiração.
Faz uns séculos que ela me falta, e quando vem, é em lampejos tão espasmáticos que eu logo a perco. Nunca mais acordei no meio da noite pensando em algo que deveria escrever, nem imaginando alguma coisa 'relamente boa'.
Engraçado como algumas coisas parecem ter vontade prórpia em algumas pessoas. Acho que isso é que define se é só uma empolgação momentânea de inspiração ou um dom.
Quando é dom, está presente em todas as horas, sem precisar implorar pra que se venha ou ficar horas na frente do bloco de notas.

Ou talvez eu esteja totalmente errada.
Muito provavelmente eu tou.

Ainda não descobri nada em que eu seja realmente boa. Mas sei de algumas coisas que eu gosto. Escrever é uma delas, claro. Mas eu tenho a consciência de que é só inspiração, não um dom natural. Não fico triste por isso, não mais.
Acho que justo por não saber escrever é que gosto tanto de ler. Como olhar vitrines de coisas bonitas que não podemos comprar, ou algo assim.
Bom, nem sei porque tou fazendo isso... só me deu vontade de escrever, escrever só por escrever, pra deixar as coisas mais claras, acho. Nem sei bem o que, também.


As vezes eu acho que queria pra mim todo o saber do mundo. Não, não o saber científico, mas o saber de conhecer, de entender, de conseguir andar sem ficar tropeçando - não só figurativamente. Queria um pouco mais de tempo, mas que esse tempo fosse bem aproveitado. Queria um monte de coisa, e ao mesmo tempo nem queria nada.
Não, não estou infeliz com o que eu tenho. De jeito nenhum! De certa forma, eu tenho tudo o que eu preciso. Mas eu sinto uma espécie de sede que o tempo todo fica enrolando na minha garganta, no meu estômago. Um pouco dela se alivia com a chuva, outro tanto com o céu, alguma coisa com livros, filmes e músicas... mas é um pouco mais que isso.
Talvez faça parte de descobrir exatamente quem a gente é, ou o que a gente quer. Eu ainda não entendo, nem espero entender. Só... é engraçado.



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Listening to: Lifehouse - Disarray
via FoxyTunes

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Twilight

As minhas 10 razões para gostar de Crepúsculo, o filme.

- Porque é baseado em um livro, e ficou uma boa adaptação.
- Porque quem dirigiu foi uma mulher e ela ainda é meio outsider, ou seja, apesar de ser pop, é alternativo.
- Porque o ator mais famoso de lá é o Robert Pattinson, ou seja, não é um filme só cheio de estrelinhas.
- Porque são poucos os filmes que conseguem conciliar romance + ação e não ficam ruins.
- Porque a trilha sonora gruda na cabeça da gente.
- Porque o filme todo tem um ar de 'casa', e isso faz com que você se adapte a ele do mesmo jeito que seria se estivesse lendo. Entrando na história mesmo.
- Porque é um romance bem feito.
- Porque é um filme de vampiros.
- Porque tem pessoas de todo tipo lá. inclusive a própria autora do livro. Meyer rulez!
- Porque mostra que vampiros não dormem em caixões.


E dois bônus:
- Porque o carro do Edward é foda (sério, toda vez que eu vejo um Volvo por aí eu imagino um vampiro ruivo lá dentro o____O)
- Porque o jogo de Baseball parece comercial de energético!

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Falando sério, eu realmente não achava que fosse gostar tanto do filme. Mas já vi ele duas vezes e queria ver de novo.
Tá, eu sempre sou suspeita quando se trata de coisas de vampiros, mas é diferente quando é uma adaptação de livro, que geralmente fica meio estranha e mal feita, ou super-exagerada.
Mas dessa vez ficou bem legal, vale a pena ver.

Bom, agora é esperar a continuação, que não vai ser nem com essa diretora nem em 2 anos, como eu pensava. O filme vai sair no começo do ano que vem. Tempo recorde. Espero que seja uma boa continuação, porque Lua Nova é um livro mais denso que Crepúsculo, e se tiver em boas mãos, sai um trabalho e tanto.


PS¹: No post anterior o Johnny comentou que o vídeo de Skins não tá abrindo. Bom, segundo o SkinsBrasil: "Seguinte, recebi um comunicado do Channel 4, pedindo para eu gentilmente retirar o trailer completo do ar, até quarta-feira, quando eles divulgarão a versão correta." Eles acataram a decisão, então é esperar pra ver como vai ficar.

PS²: A lista teve uma ajudinha do Johnny e do Lucas. Os dois vicidados por mim igual eu em Twilight.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Fuck it!


Acabei de terminar a 2ª temporada de Skins e realmente não sei se amei ou se odiei a 'season two' da série.
Skins não é algo tão facilmente passável, e acho que vou levar um tempo pra definir as impressões. De qualquer forma, fazia um bom tempo que uma série não me deixava assim, com saudades depois de ter acabado e com vontade de escrever sobre. Nessa temporada, as emoções são mais cruas e intensas que na primeira e tudo é mais imprevisível ainda. Só que os sentimentos são mais secos também, e a gente acaba duvidando de tudo e todos.
De qualquer forma, é uma série que vale a pena assistir.
Aliás, se alguém quiser baixar, aqui tem em RMVB legendado, e uns links pra conseguir o AVI.
Fikdik ;)


Saiu também o trailer da 3ª Temp, e eu gostei, apesar de ter mudado tudo.




quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Algo sobre o primeiro dia do ano.

Nem sempre escrever é fácil. Na verdade, pra mim, é sempre uma tarefa cansativa e frustrante, apesar da minha paixão pela palavra escrita.
Me faltam palavras à boca e às mãos também. Talvez seja parte da minha dificuldade de comunicação causada pelo quase-autismo, ou porque eu sempre preferi ouvir a falar mesmo, mas escrever, ainda que me empolgue e me deixe orgulhosa quando consigo fazer algumas linhas tortas e desconexas, sempre foi algo que me atraiu e me tranquilizou.

Por isso, antes de qualquer coisa, que eu fiz o Jeans, a uns bons 2 ou 3 anos atrás - no tempo em que ele era hospedado no Weblogger.terra - e agora, no primeiro dia do ano de 2009, eu volto a escrever nele. Desconfio que continuará daquele jeito meu, torto e desconexo, mas é algo que não se pode mudar, só odiar ou amar (drasticidade: 0%).
É um recomeço. Talvez uma reconciliação. Depois de ficar um ano - ou quase, não lembro agora - no ManiacLand, percebi que a essência dum blog velho é a mesma coisa que o par de tênis preferidos ou o barulho que mais te agrada, - escrevi do barulho porque tá chovendo - fica parte de você nele. Então trouxe o Maniac pra cá, colei os posts e recomecei, e aqui está o primeiro "oficial" do Jeans'n Coke version 2.009:

2009 começou e realmente não sei como vai ser esse ano. Não quero fazer listas de coisas, nem promessas (só algumas que eu vou deixar lá embaixo xD). Ainda não sei de bandas novas, ainda não li nenhum livro empolgante - estou lendo O Arqueiro, mas tá bem no começo ainda - e ainda não vi nada realmente bizarro.
Só o fim do primeiro dia com um céu num tom de azul extremamente único merece ser comentado. De certa forma, céis azuis e únicos deveriam ser comentados sempre, já que em alguns lugares isso já é artigo de luxo, seja por qual motivo for. De qualquer forma, deve-se lembrar que todo dia devia ser um dia assim, pra se perceber algo de diferente, de único. Algo que, se não valer a pena ser comentado, só valha a pena pensar por uns segundos.
De qualquer forma, é isso que vou tentar fazer esse ano. Tentar ver as coisas como se... como se tivessem com trilha sonora mental.
Nem sei se expliquei direito, mas melhor não vai sair.

Resoluções de ano novo:
(Só as coisas importantes, que tenho que quero mesmo fazer)
Arrumar um trabalho
Comprar mais livros
Ir mais vezes ao cinema
Ir no Jedicon
Não deixar de ver os amigos
Não brigar por bobagens
Ir em algum 'big show' (leia-se Less Than Take ou whatever)