quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Mudar.

Uma coisa inevitável e quase sempre sofrível.
Desde sempre nós nos acostumamos com as coisas... mudanças geralmente são difíceis de ancarar de primeira como coisas boas, até porque geralmente elas nos são impostas de um jeito meio complicado. Quero dizer, não é como se fossem te adaptando às coisas novas... elas mudam e boa, sem avisar nem nada.

Terminar a escola de vez deve ser uma dessas piores mudanças. Porque não foram só 3 anos de colegial, foram 8 anos de ensino fuindamental, mais a pré-escola! Mais de uma década sentando em carteiras, resolvendo problemas e escrevendo, rabiscando, conversando... e de repente tudo acaba.

Eu acho que a minha ficha ainda não caiu, também. Apesar da choradeira alheia e do clima de fim de ano (com direito a pisca-pisca na escola, fotos com os professores, convites da formatura e blá's), eu ainda me sindo meio 'numb' com tudo isso. Talvez meu cérebro tenha bloqueado a noção de fim com medo da minha reação ser auto-destrutiva, ou talvez eu nunca tenha gostado dquele lugar de verdade.
Tá, parei a brincadeira.
Não é isso. É mais como um sentimendo de certeza de que a minha escola era feita de pessoas. Professores, amigos, colegas... Ao lugar físico só restam as lembranças... a escada onde eu ficava sentada esperando quando perdia aula, ou o palco onde a gente costumou a fazer rodinhas pra conversar. Sem as pessoas que faziam de lá 'a minha escola', só é um lugar qualquer, frio e estranho.
Por isso talvez não me sinta mal. As pessoas que eu conheci e que me importam vão comigo onde quer que eu vá, porque já fazem parte da minha história, da minha vida. Sempre vou lembrar de cada um lá, de cada história, de cada mania, cada jeito diferente...
Com cada um de lá eu aprendi uma coisa em especial. Aprendi a ser tolerante com os diferentes, e com os iguais também. A falar o que eu penso e a me defender - escola pode ser um lugar hostil, lol - e que os amigos podem ser tudo em todas as horas. Aprendi a cuidar daqueles que me são caros, e que não preciso ser a durona toda hora, porque eles gostam de mim mesmo sendo uma molenga bugada. xD


Bom, sei que depois dos choros do Gus, das risadas histéricas da Kelley, das tentativas de comer meu cérebro projetadas pelo Johnny, das ordens da Láhry, das histórias da Jéh, dos 'momentos' do Danilo e tudo o mais, esses foram alguns dos anos mais significativos da minha vida. E isso não vai sumir nunca.

toucompreguiçadeeditaressepostporissotemmuitacoisaerradaaquietátudomeiobugadomasnemligo

Um comentário:

Anônimo disse...

putz T_T
eu ainda vou chegar num nivel desses, eu sei ^^

maas sei lá meu... esse assunto me esgotou por hje (entenda-se como hje desde a hra em que acordei até a hra qe irei dormir) e qe eu vou sentir muita falta msmo, inexoravelmente >.<

mas a gente vai se falar todo dia, não fisicamente, mas virtualmente, como em digimon *--*

e eu nunca vou me eskecer de nada qe a gente passou, de verdade. T_T