quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Caindo na real

É, uma hora a gente tem que colocar as viagens de lado e fazer as coisas concretas da vida. Procurar emprego, pagar contas, tirar documentos, correr atrás de notas…

Tenho a sensação de que para algumas pessoas isso é fácil, mas não pra mim. Sempre me achei meio perdida nesse mundo cheio de papéis – que não têm nada a ver com livros ou desenhos. Quando a gente tem que assumir as responsabilidades, mesmo que pequenas, a gente acaba se sentindo meio perdido.

Por isso eu acho ue na escola a gene devia ter umas aulas de como se virar na vida… sabe? Onde procurar o que, como fazer curriculum, como comprar uma casa (eu não sei como se faz isso, por incrível que pareça), como abrir conta em banco, como fazer um monte de coisa que a gente vai ter que fazer e fica sempre perdido, por nunca ter treinado. Aposto que isso é muito mais importante que regras de orações subordinadas, por exemplo.

Mas não… ninguém avisa como é até que você realmente precise de algo. Isso não é revolta, é uma realidade. Mas com certeza é um furo danado não ensinarem isso pras criancinhas. Porque depois elas ficam grandinhas e perdidas, e reclamam em blogs.

No fim, sei lá… eu é que sou prática de menos. E ganhar a bendita da maioridade é complicado, isso é fato, mas com o tempo a gente adquire prática. Meio que a história de cair lá do alto pra aprender a voar – coisa de águia, isso.

Um comentário:

Anônimo disse...

Coisa de águia, isso. [2]
Pura verdade, também sempre me sinto meio perdida nassas burocracias da vida. Deixar de ser criança não é legal. ;o;